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Polícia

Assassino da ex-mulher e da filha disse que pensou em queimar os corpos antes de fugir

Marcos Fioravantti Neto será enviado para uma penitenciária estadual

27 novembro 2018 - 19h34Por Thiago de Souza

Marcos Fioravanti Neto, 22, afirmou que pensou em queimar os corpos da ex-esposa e da filha, de apenas um mês de vida, depois de assassiná-las a facadas, provavelmente na noite de domingo. O depoimento aconteceu na tarde desta terça-feira (27), no Fórum de Dourados.

O depoimento de Marcos foi dado à delegada Paula Ribeiro dos Santos Oruê, da Delegacia da Mulher. Ao repórter Osvaldo Duarte, do Dourados News, a policial disse que o suspeito iria incendiar as vítimas em um terreno ao lado de uma feira livre de Dourados.

A justificativa para o crime, segundo a delegada, foi porque Maiana Barbosa de Oliveira, 20 anos, não aceitava o fim do relacionamento com Marcos. Primeiro ele teria a asfixiado e depois a golpeou no pescoço.
 
Ainda segundo a polícia, o criminoso pensou em ficar com a criança, mas depois decidiu matá-la também na certeza que seria preso e  que a menina ficaria sozinha.

Após desistir de queimar os corpos, o suspeito as deixou em um colchão. Em seguida, tomou banho e roubou uma bicicleta, onde pedalou até a cidade de Vicentina. Lá, roubou uma moto e seguiu até Glória de Dourados onde tentou assaltar uma senhora e acabou preso pela Polícia Militar.

Neto negou que tenha usado droga no dia do crime e disse que não possui distúrbios psicológicos.

“Ele pretendia chegar ao litoral e viver por lá sem ser descoberto”, disse a delegada.

Na manhã desta quarta-feira (28) Marcos Neto deverá ser enviado para uma cela da Penitenciária Estadual de Dourados onde deverá ficar isolado dos demais presos, já que as autoridades temem pela vida dele.

Maiana não teria aceitado fim do casamento, diz assassino. (Foto: Reprodução Facebook)

O crime

Maiana e a filha foram encontradas mortas, na manhã dessa segunda-feira (26), na casa de Marcos, próximo ao cruzamento das ruas Humaitá com a Bela Vista, no Jardim São Pedro.

O corpo delas possuía sinais de golpes de faca e a bebê contava ainda com afundamento no crânio. As duas acabaram levadas à Rio Brilhante, onde moravam.