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Polícia

08/03/2017 11:00

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Assassino que matou ex na frente dos filhos vai a júri popular na Capital

Ele não aceitou o fim da relação e covardemente assassinou a ex- mulher com quem viveu uma década e tinha 3 filhos

Neste mês de março, em que se comemora o dia Internacional da Mulher, por todas as conquistas alcançadas aos longos das décadas, muitas delas, ainda, são vítimas de agressões físicas e psicológicas, outras, perdem a própria vida, como foi o caso de Juliana da Silva Fernandes, de 26 anos, morta em abril de 2016, com várias facadas pelo corpo, pelo ex-marido Michel leite Carvalho, de 31 anos. Três crianças, filhos de Juliana e Michel presenciaram todo bárbaro crime.

Segundo o Ministério Público de Mato Grosso do Sul, Michel vai a júri popular nesta sexta-feira (10), no auditório do Tribunal do Júri, em Campo Grande-MS e será julgado por homicídio qualificado e violência contra a mulher. Ele cometeu o crime agindo de forma que dificultou a defesa de Juliana, golpeando-a de surpresa com a faca que escondia.

O ex- marido matou Juliana usando de violência doméstica e familiar, o que caracterizou como qualificadora de feminicídio, situação em que a mulher é morta por questões de gênero, simplesmente por ser do sexo feminino.

Michel cometeu o crime movido por ódio vingativo em razão de não aceitar o fim de seu relacionamento com Juliana, bem como pelo fato dela estar se relacionando com outro homem, denotando a obsessão doentia.

Crime

Juliana era moradora da favela Cidade dos Anjos, na Capital. A vítima foi a óbito no hospital dois dias após ser  atingida pelos golpes de faca.

Segundo os moradores da comunidade, a jovem ficou casada com o ex-marido por aproximadamente uma década, ambos tiveram três filhos, de oito, cinco e quatro anos. O suspeito de ter cometido o crime seria usuário de drogas, motivo este que supostamente levou o casal a separação.

Ainda conforme relatos de vizinhos da vítima, o ex de Juliana sempre pedia para reatar a relação, mas a mulher já não acreditava que o homem poderia mudar. Ficaram cerca de um ano separados, mas Juliana precisava sempre conviver com a insistência do ex-marido.

Após a separação, o suspeito deixou o barraco e Juliana ficou cuidando dos três filhos. Ela já estava em outra etapa da vida, onde havia arrumado um emprego de limpeza em um supermercado e, assim, conseguia sustentar as crianças.

Na noite do crime, o suspeito teria invadido o barraco da vítima e, com uma faca, desferiu pelo menos quatro golpes em Juliana na frente dos próprios filhos. Vizinhos rapidamente acionaram o socorro, tentaram ajudar, mas a mulher não resistiu e faleceu no hospital.

As três crianças ficaram na responsabilidade da irmã de Juliana, Ana Paula Silva Fernandes, 20, que estava  gestante de cinco meses e também já possui dois filhos, de três e um ano.  

 

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