A Depca (Delegacia Especializada de Proteção à  Criança e ao Adolescente) registrou nove ocorrências de estupro envolvendo crianças em apenas sete dias do mês de julho. O número confirmado pela assessoria de comunicação da Polícia Civil é alarmante e deixa todos em alerta.

O crime, na maioria das ocorrências, é cometido por quem deveria protegê-las: pais, tios, primos, vizinhos. 

Os casos são diversos, e significa que todo o cuidado é pouco, e que as pessoas sempre devem estar em alerta. Além disso, a educação sexual tem papel efetivo na descoberta de abusos.

Entre os casos, nesta quarta-feira (6), uma menina de 12 anos foi vítima do próprio pai, enquanto permaneceu por algumas horas a sós com ele em casa. A menina foi mostrar que tinha feito as tarefas da escola, quando sofreu o abuso.

O pai de 38 anos, tomou banho e depois fugiu.

Outro caso foi registrado na noite de segunda-feira (4), após duas crianças de 7 e 9 anos, fugirem da residência na região da Lagoa, e buscarem ajuda em um bar do bairro.

Elas choravam e relataram que uma delas teria sido abusada pelo pai. O caso foi registrado na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher).

Condenações

Caso horroroso e teve condenação de 30 anos na última terça-feira (5), também ocorreu em Campo Grande. A denuncia constava que o homem de 40 anos cometeu por um ano estupros contra a filha e a sobrinha, de 9 e 8 anos. Preso, ele ficará na cadeia pelos crimes.

Na segunda-feira (4), um policial militar aposentado de 67 anos foi condenado a 16 anos de prisão, por estuprar a própria neta de 10 anos. O crime ocorreu em 2016 e durou seis meses. A vítima ficava na casa dos avós por apenas duas horas, até os pais irem buscar após saírem do trabalho.