O serial killer Cléber de Souza Carvalho, 43 anos, que trabalhava como pedreiro em Campo Grande, era considerado um bom profissional pelos clientes.

Conforme o delegado titular da DEH (Delegacia Especializada de Homicídios), Carlos Delano, ele era descrito como um profissional caprichoso e era bastante solicitado para realizar reformas em residências e estabelecimentos.

O que a população não imaginava era que, por trás de um bom serviço como pedreiro, existia um homem frio que matava e enterrava várias pessoas em diversas regiões.

Ao confessar sete assassinatos, na maioria deles, ele relata discussões banais, seguidas de morte.

Cléber revelou que o primeiro assassinato aconteceu no ano de 2015. Ele matou o primo, Flávio Pereira Cece, 39 anos, e enterrou o corpo na Vila Planalto.

De acordo com o delegado, Cléber confessou que Hélio Taira, 73 anos, foi o segundo executado em novembro de 2016. “Ele foi presidente da associação de feirantes. O terceiro assassinado teria sido Claudionor Longo Xavier, 48 anos, em abril de 2018. Roberto Geral foi morto em junho de 2018, José Jesus foi assassinado em fevereiro deste ano, José Leonel, morto no dia 3 de maio deste ano, e Timóteo Pontes Roman, morto também no dia 3 de maio deste ano”. 

Segundo Delano, Cléber chegou a dizer que teria ficado com vergonha durante as escavações, mas decidiu falar do último assassinado, que seria Timóteo.

Denuncie

A polícia não descarta a chance de outras pessoas terem sido vítimas do assassino. “Pedimos para quem tem parente desaparecido denunciar, porque ainda pode ter outros crimes. Ele falou que ficou com vergonha durante as escavações, mas decidiu contar sobre o Timóteo”, disse o delegado.

Para denunciar caso de pessoas desaparecidas ou informações referentes à Cléber, ligue 99238-4923 (WhatsApp) ou 3318-9026.