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Polícia

11/03/2019 10:02

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Caso Bernardo: julgamento de pai, madrasta e mais dois acusados começa nesta segunda

A morte do garoto, aos 11 anos, foi causada por uma injeção letal de tranquilizantes aplicada pela madrasta e pela amiga dela em 2014

Começa na manhã desta segunda-feira o julgamento dos quatro acusados pelo assassinato do menino Bernardo Uglione Boldrini, quase cinco anos após o crime. O pai de Bernardo, Leandro Boldrini, a madrasta, Graciele Ugulini, e os irmãos Edelvânia e Evandro Wirganovicz respondem pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e falsificação ideológica.

O julgamento que teve início às 9h30m é presidido pela juíza Sucilene Engler, titular da Vara Judicial da Comarca de Três Passos, no Rio Grande do Sul. No mesmo local, meses antes de ser morto, Bernardo buscou ajuda da Justiça, reclamando da falta de atenção do pai e das brigas com a madrasta. Ele disse a um juiz na ocasião que queria uma casa onde lhe dessem "atenção e carinho".

Bernardo foi morto em 4 de abril de 2014, quando tinha apenas 11 anos. O menino desapareceu na cidade de Três Passos e foi encontrado apenas 10 dias depois, em Frederico Westphalen, a 80 km de onde morava, em um cova vertical à beira de um riacho.

De acordo com a investigação policial, a morte foi causada por uma injeção letal de tranquilizantes aplicada pela madrasta Graciele e pela amiga dela, Edelvânia. A perícia identificou a presença do anestésico Midazolam no estômago, rins e fígado da vítima.

A primeira etapa do julgamento será o sorteio para a escolha dos jurados. Serão selecionadas sete pessoas entre 25 moradores de Três Passos, Bom Progresso, Tiradentes do Sul e Esperança do Sul para compor o Conselho de Sentença. Após a escolha, começam os depoimentos das testemunhas do caso. São 18 no total: cinco de acusação; nove pela defesa de Leandro e quatro pela defesa de Graciele. Os interrogatórios dos réus serão realizados em seguida.

Durante todo o julgamento, jurados e testemunhas ficarão incomunicáveis. Eles não poderão conversar entre si, nem com outras pessoas. O grupo não terá acesso a aparelho telefônico, internet, televisão, rádio ou jornal e não pode tirar nenhuma fotografia no período do processo, previsto para durar uma semana.

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