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Polícia

Governo assina contrato de R$ 36,4 milhões e sistema da polícia voltará 'reforçado'

Secretário de Segurança Pública diz que problema com Sigo foi 'lição' para o governo

22 setembro 2016 - 16h51Por Kerolyn Araújo

Há um mês sem funcionar por falta de contrato com o governo do Estado, o Sigo (Sistema Integrado de Gestão Operacional), principal ferramenta utilizada por policiais para registrar boletins de ocorrência, deverá voltar ao normal em até 24 horas, após a assinatura do novo contrato com a empresa desenvolvedora do software. Segundo o Secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), José Carlos Barbosa, o problema com a ferramenta serviu de 'lição' para o governo.

Conforme Barbosinha, um novo contrato com a empresa será assinado ainda nesta quarta-feira (22) e terá um valor total de R$ 36,4 milhões, sendo válido por 48 meses. "Esse problema serviu de lição para o governo. Apesar de termos o Sigo, precisamos sempre buscar outras alternativas para a segurança pública. Não podemos ficar reféns de um sistema", disse o secretário.

O contrato de R$750 mil mensais não será pago apenas pela Sejusp como era feito anteriormente. A secretária pagará R$350 mil, enquanto a Secretária de Estado de Fazenda (Sefaz) ficará responsável pelo pagamento de R$218 mil e o Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MS), R$191 mil.

Apesar de a empresa contratada ser a mesma que comanda o sistema há muitos anos, essa nova fase apresentará mais recursos, como a integração com o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS), o que fará com que o magistrado tenha acesso a laudos periciais por meio da ferramenta, além da imposição para a empresa cumpra com o bloqueio de sinal de telefone no sistema penal. "A partir do momento que o contrato for assinado, vamos exigir todas as funcionalidades que foram oferecidas", ressaltou o secretário.

Com a economia do contrato atual, Barbosinha afirmou que o dinheiro será aplicado na segurança com treinamento para policiais civis e militares, compra de veículos e armamentos.