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Polícia

23/03/2018 14:12

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Com soltura de Beto Mariano, nenhum envolvido na Lama Asfáltica cumpre prisão

TRF-3 mandou libertar ex-deputado estadual, que estava preso desde o dia 9

O TRF-3 (Tribunal Regional Federal) da Terceira Região (SP) mandou soltar o ex-deputado estadual e ex-diretor da Agesul (Agência Estadual de Gestão e Empreendimento), Wilson Roberto Mariano, conhecido como Beto Mariano, que havia sido preso dia 9, duas semanas atrás, por determinação do STF (Supremo Tribunal Federal).

Ele e mais três - Edson Giroto, ex-deputado federal, o cunhado Flávio Scrocchio e ainda o empreiteiro João Amorim - tinham sido presos no dia 9 de março por suposto envolvimento em superfaturamento de obras e fraudes em licitações.

Todos vão responder pelo processo em liberdade. Giroto e o cunhado foram libertos na segunda-feira (19) e, Mariano, nesta quinta-feira (22), à tarde. O trio tinha sido detido em maio de 2016, numa das cinco fases da Lama Asfáltica, mas foram soltos por medida liminar expedida pelo TRF-3.

Já no início deste mês, o STF derrubou aquela liminar, daí as prisões. Agora, advogados dos implicados ingressaram com recursos que convenceram os desembargadores do TRF-3 a soltarem de novo os envolvidos. 

Investigações tocadas no âmbito da Lama Asfáltica, operação da Polícia Federal deflagrada em julho de 2015, descobriu que na gestão do então governador André Puccinelli, do MDB (2007-2014), havia uma esquema de lavagem de dinheiro, superfaturamento e direcionamento de obras, corrupção de servidores e fraudes em licitações.

O esquema, que seria chefiado por Puccinelli, segundo a PF, arrecadava dinheiro principalmente por meio de desvios de recursos que deveriam ser investidos em pavimentação de estradas.

Ainda não há uma conta definida, mas os envolvidos teriam desviado em algo em torno de meio bilhão de reais. Parte deste dinheiro teria sido usado na compra de fazendas em Mato Grosso do Sul que, juntas, medem em torno de 66 mil hectares.

A medida que libertou Mariano estendeu-se à sua filha, Mariane (na foto, ao lado do pai), que cumpria prisão domiciliar.

Todos os implicados no caso vão ter que comparecer na Justiça Federal uma vez por mês e não podem viajar sem autorização judicial.

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