Os delegados que comandaram a Operação Expurgo, que culminou com a morte de um bandido na manhã desta terça-feira (18), disseram que o óbito é uma resposta da polícia para o crime, em Água Clara.
O delegado Felipe Rossato, titular da DP de Água Clara, disse que o Estado não vai admitir a expansão do tráfico de drogas.
“Na operação identificamos presos, que agora estão sendo transferidos para penitenciária de segurança máxima, onde não terão acesso a nenhum tipo de comunicação, fazendo com que a organização perca a capacidade de tomar decisões, até que isso deixe de existir. Houve confronto inicial de um suposto detentor das armas da organização. Ele resistiu de forma ativa, foi alvejado e veio a óbito. É uma resposta clara do Estado, não vamos admitir que o tráfico de drogas continue expandindo. Nossa meta é trazer segurança para a população e para empresas que querem se instalar na região para gerar emprego”, disse o delegado.
Assim como Rossato, o delegado Lupérsio Degerone, diretor do Departamento de Polícia do Interior, destaca que o crime não vai prevalecer.
“Foi uma operação precisa, objetiva, cirúrgica. Sendo que nossos alvos eram membros de facções criminosas que atuam dentro e fora dos presídios. Um alvo reagiu e acabou em óbito. Isso é um claro recado para o crime aqui em Água Clara, o crime não vai prevalecer. Essa operação em conjunto entre a Polícia Civil e o Ministério Público, fica aqui o claro recado de que a Polícia unida, forte, não permitirá que o crime obtenha êxito aqui na região”, disse Degerone.
Óbito
O homem morto na operação, foi identificado até momento como Matheus, vulgo “Chinfra”.
Na casa dele, os policiais apreenderam um revólver calibre .38 e uma balança de precisão.
Ele seria responsável pelo armamento utilizado por uma facção criminosa.
A operação foi deflagrada contra uma organização criminosa que atuava dentro e fora dos presídios e tinha como principal área de atuação a cidade de Água Clara.
A ação é realizada pela Polícia Civil e o Ministério Público Estadual.
Resultados
Foram cumpridos 21 mandados de prisões preventivas, quatro prisões em flagrante, apreensão de um adolescente, apreensão de cocaína, R$ 5 mil em dinheiro, um carro, três armas, sendo um revólver, uma pistola e uma espingarda, apreensão de quatro munições, apreensão de crack, maconha e aparelhos celulares.
O valor aproximado do prejuízo gerado à organização criminosa é de R$ 600 mil.
Os policiais utilizam um helicóptero para auxiliar nas buscas.