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Polícia

11/03/2023 07:00

Facção criminosa monitorava agentes federais de Campo Grande

Informações sobre dois servidores foram encontradas em aparelho celular de preso em Rondônia

Integrantes de facção criminosa presos em janeiro em Rondônia planejavam ataques contra funcionários da Penitenciária Federal de Porto Velho e monitoravam um agente de Campo Grande.

A descoberta foi feita quando a perícia analisou os aparelhos celulares de Evandro Robier Dias da Silva, 53, o Trombada, e Douglas Costa Alves de Souza, 27.

Segundo a Polícia Federal, a dupla pretendia matar a vítima de Porto Velho no dia 28 de janeiro, mas acabou presa um dia antes. 

Conforme o Portal Uol, no celular de Douglas, havia informações sobre o endereço de um servidor, funcionário da Penitenciária Federal de Campo Grande. O agente foi seguido e monitorado em maio do ano passado.

Trocas de mensagem sobre o profissional da segurança foram encontradas no aparelho. Em uma delas, no dia 18 de maio diz que o alvo sai de casa às 7h e retorna às 18h30. Há ainda informações sobre a rotina diária do agente.

A mensagem menciona que "o agente trabalha de Uber durante a semana, mas nunca usa o mesmo carro". O texto informa que o endereço do servidor federal é um lugar de fácil acesso e fica a dois quarteirões de uma base do Batalhão de Choque da Polícia Militar.

No final da mensagem consta que o bairro onde reside o provável agente penitenciário federal fica em uma área nobre da Capital de Mato Grosso do Sul e as ruas da região são "big brother", por ter várias câmeras de segurança.

A segunda mensagem também tem data de 18 de maio de 2022 e as suspeitas são de que se refere a outro servidor federal. As anotações mostram que esse alvo sai de casa às 8h, costuma deixar o serviço às 16h30, entra na academia às 17h40, permanece lá até 20h e chega em casa às 20h40.

O texto afirma que o alvo, todos os dias antes de sair para trabalhar, vai até o portão, dá uma olhada na rua para se certificar que está tudo bem e só depois disso deixa a residência. A mensagem acrescenta que devido à pandemia de covid-19 é impossível "pegá-lo sem máscara".

A Polícia Federal apurou que a quadrilha é de São Paulo, não tem vínculos em Rondônia, mas alugou um apartamento em Porto Velho, usado como base do bando, e ainda comprou carro para monitorar os servidores e toda a rotina e a vigilância do presídio federal da cidade.

Ainda segundo o site, autoridades do SPF (Sistema Penitenciária Federal) acreditam que a facção criminosa planeja atentar contra a vida dos servidores em represália à permanência dos chefes da facção recolhidos nos presídios de Brasília (DF), Porto Velho, Mossoró (RN), Campo Grande e Catanduvas (PR).

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