O eletricista Paulo Cesar da Silva, de 43 anos, preso em flagrante por roubar uma farmácia e acusado de 'sequestrar' um cliente, afirmou que está devendo R$ 17 mil para agiotas e vinha sendo ameaçado de morte por eles, em Campo Grande.
No interrogatório, o acusado relatou que decidiu cometer o assalto ainda na noite desta quarta-feira (12), quando recebeu uma arma, um revólver, cedido por um dos agiotas.
Na versão apresentada ao delegado, ele contou que chegou no estabelecimento e anunciou o assalto, dizendo que não "queria machucar ninguém, só quero dinheiro". Um dos funcionários acatou a ordem dele e entregou todo o dinheiro existente no caixa, pouco mais de R$ 1 mil. Antes de sair, o eletricista ainda pegou um pacote de bolacha e uma manteiga de cacau.
Ao sair da farmácia, encontrou um cliente em um veículo estacionado, entrou no carro e ordenou que ambos saíssem do local imediatamente. Paulo alega que não ameaçou o cliente, mas a vítima percebeu que o ladrão estava com uma arma, o deixou no bairro Aero Rancho e o eletricista foi a pé para a própria residência.
Porém, a Polícia Militar o encontrou e ele confessou o ato criminoso. A arma usada no roubo foi encontrada, assim como a bolacha e a manteiga de cacau, mas o dinheiro já havia sido recolhido pelo agiota.
Ele foi autuado em flagrante por três crimes: roubo majorado com restrição de liberdade da vítima, roubo majorado com emprego de arma de fogo e posse ou porte ilegal de arma de fogo.