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Polícia

Elza é ouvida durante mais de duas horas por força-tarefa no MPE

11 novembro 2015 - 16h15Por Amanda Amaral e Alessandra Carvalho

Investigada pelo Ministério Público Estadual por participar em suposto esquema que desviou quase R$ 3 milhões dos cofres públicos, Elza Cristina Araújo dos Santos saiu por volta das 15h50 desta quarta-feira (11) da sede do órgão, onde chegou às 13h30 para prestar depoimento aos promotores da força-tarefa. Ela estava acompanhada do advogado Benedicto de Figueiredo, que defende o empresário João Amorim, e que considerou as prisões de ambos "desnecessárias".

Figueiredo disse que não concorda com a prisão dos investigados antes dos mesmos apresentarem seus depoimentos. “Não acho certo, ainda mais pessoas que sempre estiveram à disposição para serem ouvidas”. Ele ressaltou à imprensa que não é advogado da Elza, disse ter ido ao local apenas para acompanhar a ex-secretária do empresário. O advogado nada comentou sobre o que ela falou ao MPE.

 Advogado Benedicto de Figueiredo. Foto: André de Abreu

Fontes não oficiais indicaram que outro investigado preso, o engenheiro Rômulo Tedeu Menossi, também deve ser ouvido no MPE ainda nesta tarde.

Após decisão do TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), a Polícia Civil prendeu ontem (10) nove pessoas envolvidas no esquema de corrupção, entre eles Amorim, dono da Proteco Construções Ltda, e o ex-secretário de obras e ex-assessor do Ministério dos Transportes, Edson Giroto.

O Ministério Público Estadual mantém em sigilo os resultados das investigações que contam com o apoio da Controladoria-Geral da União e da Polícia Federal, entre outras Instituições.

Também estão detidos Átila Garcia Gomes Tiago de Souza, Elza Cristina Araújo dos Santos, Maria Wilma Casanova Rosa, Maxwell Thomé Gomez, Rômulo Tadeu Menossi, Wilson Cabral Tavares e Wilson Roberto Mariano de Oliveira. Como a prisão foi decretada em caráter temporário, os envolvidos devem permanecer na cadeia durante cinco dias, que podem ser prorrogados por mais cinco.