Nos últimos seis dias, dois casos de violência sexual chocaram a cidade de Dourados, a segunda maior do Mato Grosso do Sul: uma universitária da UFGD foi abordada a caminho da faculdade e a menina de dez anos arrastada por três garotos para o matagal.
As notícias dos dois casos ainda têm grande repercussão na imprensa do MS. Conforme o TopMídiaNews mostrou, no dia 17 de agosto, a vítima seguia a pé e já estava próxima da faculdade, quando foi abordada por um homem, de moto. Ele surgiu por trás, disse estar armado e ordenou que ela fosse para um terreno baldio ao lado.
Ainda segundo a vítima, ela foi obrigada a tirar a roupa e sofreu a violência sexual. Ela lembra que o agressor se levantou e foi embora após o crime. Na sequência, ela correu e pediu ajuda para uma colega da universidade.
A própria vítima expôs o caso nas redes sociais e pediu Justiça e que a violência contra a mulher acabe.
Mobilização
Ao saber do caso, a coordenação da Faculdade de Direito e Relações Internacionais, a Fadir, suspendeu as aulas no dia seguinte. A entidade solicitou reunião com as forças de segurança pública para providências.
Segundo o Dourados News, a comunidade acadêmica cobrou ações para garantir a segurança dos estudantes, professores e servidores. Na região, ficam a UFGD, Unigran e a Faculdade Anhanguera.
Ao site local, a assessoria de Comunicação da UFGD disse que a entidade tomou todas as providências possíveis e acolheu a vítima.
''A aluna foi prontamente acolhida e teve os cuidados necessários, orientados e acompanhados por professores da Fadir'', respondeu a UFGD.
Apenas uma criança
Uma menina de dez anos foi agarrada por três garotos e arrastada para um matagal, onde foi estuprada por um deles. O caso ocorreu na tarde da última sexta-feira (19), na região do Jardim Santa Brígida, em Dourados.
A garota relatou que os três meninos lhe convidaram para fazer sexo, no entanto, ela recusou. Um dos suspeitos então lhe ofereceu R$ 100, mas ela insistiu que não. Na sequência, a criança foi agarrada e levara para ser estuprada.
Depois da violência, a menina correu e contou o caso aos familiares. O Samu foi acionado e uma enfermeira constatou lesões no ânus e vagina. O relato é que a vítima chorava muito.
A criança foi acolhida e medicada. Não há informações sobre suspeitos.