Empresário Celso Eder Gonzaga de Araújo vai continuar preso, após investida policial do Ministério Público de SP, dia 13 de agosto. Ele e um grupo de pessoas foram encarcerados na quarta-feira (13), por integrarem um esquema de fraude bilionário envolvendo impostos no Estado. Ele foi réu em uma ação que lesou 25 mil pessoas em Mato Grosso do Sul, em 2017. 

Celso Eder é acusado de lavar dinheiro para o chefe do setor de fiscalização tributária da Secretaria de Fazenda de SP. O homem e a esposa tinham uma empresa para tornar limpo. A cônjuje Tatiane de Conceição Lopes foi liberada. 

O pivô do esquema, o auditor fiscal Artur Gomes da Silva Neto também seguirá preso, assim como outro auditor, Marcelo de Almeida Gouveia. Os empresários beneficiados por abatimentos clandestinos de impostos em suas empresas serão soltos no sábado (16). São eles, Sidney Oliveira, dono da Ultrafarma e Mario Otavio Gomes, da Fast Shop. 

O MP Paulista descobriu que o líder da quadrilha conseguia ressarcir valores de impostos para as empresas, um procedimento considerado complexo. Durante o período que vigorou, são estimados desvios de R$ 1 bilhão em tributos. 

Celso Eder, que durante anos foi réu na Justiça de MS, teve processo suspenso pelo STJ, que alegou fraqueza e inconsistência nas acusações, em meados deste ano. Na operação atual, o empresário, que se dizia um investidor de sucesso, estava com esmeraldas, dinheiro nacional e moeda estrangeira. 

O espaço está aberto para manifestação das defesas dos envolvidos.