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Polícia

Falso médico acusado de morte de paciente vai a júri popular em novembro

Em depoimento, ele disse aos policiais que exerceu cinco anos de medicina em Santa Cruz de La Sierra

16 setembro 2020 - 10h16Por Dany Nascimento

O falso médico Marx Honorato Ortiz, 38 anos, vai a júri popular no dia 4 de novembro, em Sete Quedas. Ele é acusado de ter atuado de maneira ilegal no Hospital Municipal de Paranhos e é apontado como responsável pela morte de João Maria Padilha da Silva, 56 anos, em 2014.

 De acordo com a Assessoria do Fórum de Campo Grande, o mandado de intimação do falso médico foi expedido ontem (15) e ele está recolhido na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol, em Campo Grande.

De acordo com o Boletim de Ocorrência, Honorato usou os documentos, inclusive o registro profissional emitido pelo CRM-MS (Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul), do médico Marcell Marques Peres, para ser contratado no hospital de Paranhos.

Ele atuou como plantonista no hospital do interior nos meses de novembro e dezembro de 2014.  Ele teria socorrido João Maria no dia 14 de dezembro no município. O paciente chegou ao hospital passando mal e com um sangramento.

Marx  teria apenas aferido a pressão do paciente e dito que ele podia voltar para a casa. João Maria só foi internado na terceira vez que foi ao pronto-socorro, mas não resistiu. O falso médico responde por homicídio doloso, exercício ilegal da profissão, falsidade ideológica e desobediência.

Em depoimento, ele disse aos policiais que exerceu cinco anos de medicina em Santa Cruz de La Sierra e depois na Bolívia. Ele alega que tentava validar seu diploma.