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Polícia

18/12/2015 10:11

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Festa de Natal termina com policial civil e subtenente do Exército mortos

O Policial Civil que estava de licença médica, Dalmir Martins da Silva, 50 anos, e o subtenente do Exército Brasileiro, Denivaldo Teixeira Santos,58 morreram após discutirem durante uma confraternização entre amigos para comemorar o Natal, na noite de ontem (17), em uma loja de compra e venda de veículos, na Rua Dona Henriqueta Vicente de Paula, ao lado de um posto de gasolina, na Vila Ieda, em Campo Grande.

A comemoração iniciou por volta das 12h da tarde de ontem (17) e os óbitos ocorreram em torno das 20h. De acordo com a assessoria da Polícia Civil, ambos residem em Campo Grande, sendo que Dalmir foi lotado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) e já atuou em diversos municípios do interior. O Policial Civil morava próximo ao local do crime e o subtenente, no Bairro Rita Vieira. 

Consta no registro policial, que a festa transcorria normalmente e, por volta das 17h30, Dalmir disse que teria que ir embora porque tinha outro compromisso e seguiu para sua residência, no mesmo bairro. Após 90 minutos, ele voltou e questionou quem seria o proprietário de um caminhão que estava atrapalhando a sua passagem na frente da residência dele e, por conta disso, não pode sair.

Testemunhas relataram que Denivaldo teria ironizado, dizendo que se fosse ele daria um tiro em cada pneu do caminhão. O policial civil o questionou: “Você está me tirando?”. Com isso, o clima ficou tenso e ambos começaram a se “pegar”. Dalmir teria dito aos amigos para tirá-lo de lá senão iria acabar atirando, já que estava portando uma pistola ponto 40. Quando um dos participantes da festa tentou levar o policial para fora da loja, Denilson surgiu com a arma em punho, revólver ponto 38 e assim, iniciou o tiroteio.

 

Foto: Mariana Anunciação

 

As equipes de resgate foram acionadas para atender a ocorrência, mas chegando ao local, eles já estavam mortos. Ninguém mais ficou ferido e ainda não computaram quantos tiros eles levaram. O corpo foi encaminhado ao Imol (Instituto de Medicina Odontológica Legal) e, nesta manhã (18), já não havia vestígios do crime no local.

O proprietário da loja não quis comentar sobre o assunto, apenas disse que é “muito triste o churrasco de Natal ter acabado dessa forma, era apenas uma confraternização entre amigos”. “Talvez pelo uso de álcool ou falta de bom senso, ainda estamos ouvindo as testemunhas e aguardamos o laudo técnico, que leva até 10 dias. Então, casamos as provas periciais com as testemunhais para esclarecermos o caso, que ficou registrado como homicídio por motivo fútil”, explicou o delegado da assessoria de comunicação, Sidnei Alberto.

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