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Polícia

Filha diz que pai morto atropelado disse nome do suspeito antes de morrer

Osvaldo teria contado para a filha que foi atropelado pelo amigo, que se dizia filho

09 agosto 2019 - 09h47Por Dany Nascimento

Chocada com a morte do pai, Elizandra Ribas Serafim, 32 anos, disse que as últimas palavras ditas por Osvaldo Ribas, 57 anos, acusavam Rogério de Souza, 35 anos, de cometer o crime na Rua Engenheiro Frontim esquina com a Arthur Pires, no bairro Los Angeles, em Campo Grande.

Elizandra chegou no local e viu o pai machucado no chão. “Ele falou que o Rogério tinha passado em cima dele com o carro. Eu vi ele todo machucado no chão, chamamos socorro. Quando o Samu colocou ele na maca, eu percebi que ele não estava bem, já estava ficando desacordado”.

A filha relembra que encontrou o suspeito diversas vezes na casa do pai. “Ele falava que era filho do meu pai. Ajudou na reforma da casa do meu pai. Eles eram amigos, não conseguimos entender o que aconteceu. Ele atropelou meu pai, por duas vezes com o carro dele, um Celta preto, e depois fugiu”.

Questionada sobre o pai ser uma pessoa nervosa, Elizandra afirma que Osvaldo não era problemático. O dono do bar onde a briga entre os dois teria iniciado, que não teve o nome identificado, disse que os dois chegaram juntos no local.

“Eles vieram de manhã aqui, ficaram até umas 10 horas, beberam um pouco. Depois eu fechei o bar para almoço, quando voltei, vi o Paraguai (vítima) no chão e o Samu levando ele”.

Uma vizinha, que também optou por não ser identificada, disse que a vítima foi espancada por Rogério. “Ele bateu muito nele, machucou o rosto, a mão dele parecia ter até quebrado. Ele estava com rosto todo machucado, ele espancou o Osvaldo, depois passou em cima. Ele viu que ele ainda estava se mexendo no chão e passou em cima de novo”.

O carro de Rogério foi recolhido e levado para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Piratininga.