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Polícia

16/11/2015 18:06

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Força-tarefa vai ouvir dez investigados nesta terça-feira

Os depimentos dos dez investigados pelo Ministério Público Estadual por desvio de dinheiro público foi marcado para a tarde de terça-feira (17), a partir das 13h. O ex-deputado federal  Edson Giroto e os investigados Elza Cristina Araújo dos Santos, João Alberto Krampe Amorim dos Santos, Maria Wilma Casanova Rosa, Maxwell Thomé Gomez, Rômulo Tadeu Menossi, Wilson Cabral Tavares, João Afif Jorge, Donizete Rodrigues e Wilson Roberto Mariano de Oliveira serão ouvidos pela força-tarefa do MPE.

Eles foram presos, novamente, na última sexta-feira (13), mas o TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) forneceu o habeas corpus para que fossem liberados no final da tarde de sábado (14).


Entenda

Suspeitas de irregularidades na MS-171 motivaram as prisões preventivas decretadas de dez pessoas ontem (13), entre elas os funcionários da Agesul João Afif Jorge e Donizete Rodrigues da Silveira, engenheiros em Campo Grande e Jardim, respectivamente.

Conforme a investigação, a Proteco Construções Ltda foi contratada para realizar cerca de 95 m³ de cascalhamento na rodovia, porém menos de 22 m³ foram realizados. Em outro trecho, a empresa deveria realizar 90 quilômetros de cascalhamento, mas só executou 63 deles. Neste caso, a medição foi de R$ 4,5 milhões, mas a empresa só deveria receber R$ 1,8 milhões, logo, o prejuízo chega a R$ 2,6 milhões.

As irregularidades foram apontadas em relatório do Governo do Estado que motivou força-tarefa realizada pelo MPE (Ministério Público Estadual). O grupo estava preso desde a terça-feira (10), quando prestaram depoimentos para explicar as obras da recuperação da MS-228, em que as empreiteiras Provias e Proteco foram contratadas durante a administração do ex-governador André Puccinelli (PMDB) para executar uma obra de R$ 4,9 milhões, mas só investiram cerca de R$ 2 milhões.

O desvio de R$ 2,9 milhões deveria ser usado na recuperação da faixa de rolamento da rodovia, com aplicação de revestimento primário e implantação de dispositivos de drenagens, numa extensão de 42 quilômetros, entre a MS-427 e o vazamento do Castelo, em Corumbá.

Neste período, Giroto e Maria Wilma conseguiram deixar a prisão pelo intervalo de um dia, mas acabaram voltando para as celas. Ontem (13), eles conseguiram o deferimento de outro pedido de Habeas Corpus, porém o juiz Carlos Alberto Garcete decretou nova prisão temporária para mais explicações sobre outras obras com suspeitas de irregularidades.

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