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Polícia

26/03/2015 11:34

'Frio', policial que matou comerciante demora um ano para se apresentar

No mês em que o assassinato do comerciante Rodrigo Rech, 31 anos, completa um ano, o policial civil aposentado Carlos Alberto Cerqueira, 56 anos, se apresentou a polícia na manhã de ontem, quarta-feira (25). Ele é autor confesso do crime e estava escondido no Paraguai desde que matou o vizinho por conta de uma rixa de mais de 15 anos. 

A polícia precisou usar vários artifícios para forçar a apresentação do autor. Em agosto do ano passado, foi pedido o cancelamento da aposentadoria por invalidez de Carlos.  Há dez anos o policial não passava por perícia – que são obrigatórias a casa dois anos - e por isso não teria direito ao beneficio que o mantinha foragido no Paraguai.  

Ele se apresentou ontem, quarta-feira (25), alegando estar cansado do cerco armado pela polícia para localizá-lo. Os familiares da vítima, no entanto, contestam a versão de Carlos que teria, segundo eles, esperado o “aniversário” do crime para se apresentar.

“Nós estamos aqui para exigir justiça e punição para esse homem frio. Ele fez isso de caso pensado, esperou um ano para se apresentar”, desabafou a irmã da vítima Renata Rech.

De acordo com o delegado Alexandre Evangelista, da 2° Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande, a polícia rastreou a linha telefônica e o cartão bancário do autor, e por isso, identificou uma série de ligações internacionais realizadas. A Interpol foi acionada para auxiliar nas buscas por Carlos que seguiu foragido.

O crime aconteceu em março de 2014, na rua Presidente Dutra, no bairro Monte Castelo, em Campo Grande. Os dois eram vizinhos e possuíam uma rixa antiga por conta da construção de um muro. Em 15 anos, 30 boletins de ocorrência foram registrados entre as famílias. (Lembre aqui).

Ao delegado, Carlos disse que sofreu "surto" no dia do crime e teria assassinado o comerciante por "impulso". Ele não foi apresentado a impresa por acordo firmado entre sua defesa e o delegado. 

A polícia tem dez dias para concluir o inquérito do caso. Segundo o delegado, os filhos  de Carlos que vivem em Cuiabá no Mato Grosso, poderão ser indiciados por tentativa de homicídio contra um dos funcionários da vítima e como participe do crime. Carlos foi indiciado por homicídio qualificado.

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