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Polícia

16/08/2016 11:12

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Investigado por enriquecimento ilícito, Olarte ganha mais um processo para 'coleção'

O prefeito afastado é réu na operação Pecúnia por corrupção e lavagem de dinheiro

O prefeito afastado de Campo Grande, Gilmar Olarte (PROS), terá mais um processo para a 'coleção', já que foi preso pela segunda vez acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Além disso, ele também já havia sido preso no âmbito da Operação Coffee Break.

De acordo com o Ministério Público Estadual, a prisão de Gilmar Olarte, Andréia Olarte, Evandro Simôes Farinelli e Ivamil Rodrigues de Almeida faz parte de uma nova operação, Pecúnia, que tem correlação com alguns fatos da operação Adna.

O novo processo instaurado contra o pastor possui denúncias de que Andreia Olarte, esposa de Gilmar, teria adquirido imóveis através de transferências bancárias, depósitos e pagamento em dinheiro, de quantias que não condizem com a renda familiar do casal.

As compras foram descobertas após quebra de sigilo bancário da empresa que pertence a Andréia, Casa da Esteticista, entre os anos de 2014 e 2015, enquanto Gilmar ocupava o cargo de Chefe do Executivo Municipal.

De acordo com o Ministério Público Estadual, enquanto Gilmar era prefeito, Andréia adquiriu imóveis, alguns em nome de terceiros. Diante disso, a Justiça chegou à conclusão que o casal contou com a ajuda de Ivamil Rodrigues, que é corretor de imóveis e braço direito da família nas aquisições imobiliárias fraudulentas. Já Evandro Farinelli seria a pessoa que cedia o nome para que os imóveis fossem adquiridos para Andréia.

Ao ser presa, a mulher de Gilmar Olarte garantiu que o mandado de prisão teria cunho político, levando em consideração que ela tinha pretensão de concorrer ao pleito eleitoral de 2016 como candidata a vereadora pelo PROS. Andréia foi encaminhada para o presídio feminino, passou mal, foi atendida na Unimed e, de acordo com o advogado de defesa, Jail Azambuja, continua presa, mas agora na Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico).

Já Gilmar, Ivamil e Evandro continuam cumprindo prisão temporária no Centro de Triagem.   

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