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Polícia

15/11/2015 15:28

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Giroto deixa delegacia com tranquilidade e é recebido pela família

O ex-deputado federal Edson Giroto foi recebido pelos advogados e familiares ao sair do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros), no começo da noite deste sábado (14), após o TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) fornecer um habes corpus para ele e mais nove investigados.

"Ele foi liberado por volta das 18h de ontem, tudo foi bem tranquilo e sem tumultos. Foi recepcionado pela família e seus advogados", explica um policial do Garras que presenciou a cena, mas prefere não se identificar.

Sobre a possibilidade do ex-deputado voltar para a cela, a polícia diz que agora tudo vai depender da Justiça. Os outros investigados Elza Cristina Araújo dos Santos, João Alberto Krampe Amorim dos Santos, Maria Wilma Casanova Rosa, Maxwell Thomé Gomez, Rômulo Tadeu Menossi, Wilson Cabral Tavares e Wilson Roberto Mariano de Oliveira, que ficariam presos por mais cinco dias, também foram todos liberados neste sábado.

Suspeitas de irregularidades na MS-171 motivaram as prisões preventivas de dez pessoas decretadas na última sexta-feira (13), entre elas os funcionários da Agesul João Afif Jorge e Donizete Rodrigues da Silveira, engenheiros em Campo Grande e Jardim, respectivamente.

Conforme a investigação, a Proteco Construções Ltda foi contratada para realizar cerca de 95 m³ de cascalhamento na rodovia, porém menos de 22 m³ foram realizados. Em outro trecho, a empresa deveria realizar 90 quilômetros de cascalhamento, mas só executou 63 deles. Neste caso, a medição foi de R$ 4,5 milhões, mas a empresa só deveria receber R$ 1,8 milhões, logo, o prejuízo chega a R$ 2,6 milhões.

As irregularidades foram apontadas em relatório do Governo do Estado que motivou força-tarefa realizada pelo MPE (Ministério Público Estadual). O grupo estava preso desde a terça-feira (10), quando prestaram depoimentos para explicar as obras da recuperação da MS-228, em que as empreiteiras Provias e Proteco foram contratadas durante a administração do ex-governador André Puccinelli (PMDB) para executar uma obra de R$ 4,9 milhões, mas só investiram cerca de R$ 2 milhões.

O desvio de R$ 2,9 milhões deveria ser usado na recuperação da faixa de rolamento da rodovia, com aplicação de revestimento primário e implantação de dispositivos de drenagens, numa extensão de 42 quilômetros, entre a MS-427 e o vazamento do Castelo, em Corumbá.

Neste período, Giroto e Maria Wilma conseguiram deixar a prisão pelo intervalo de um dia, mas acabaram voltando para as celas. Na sexta-feira, eles conseguiram o deferimento de outro pedido de Habeas Corpus, porém o juiz Carlos Alberto Garcete decretou nova prisão temporária para mais explicações sobre outras obras com suspeitas de irregularidades. Em uma última reviravolta, eles conseguiram a liberdade ontem e deixaram a prisão mais uma vez.

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