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Polícia

15/06/2022 14:03

Grávida despejada de invasão perde bebê em Campo Grande: 'era o primeiro' (vídeo)

Marido diz que famílias foram acordadas com bombas e armas apontadas para o rosto

Welica Vitória Perez, 18 anos, perdeu o bebê, de quatro meses de gestação, durante despejo de um terreno, onde ela e mais 69 famílias invadiram, na segunda-feira (13), no Jardim Los Angeles, em Campo Grande. O marido diz que o aborto é fruto de agressão psicológica e truculência, vindas da Guarda Civil Metropolitana. 

Josinei de Araújo da Silva, 26 anos, conta que este seria o primeiro filho dos dois. Ele detalhou que apontaram arma para o rosto da esposa e jogaram bombas de gás onde as famílias estavam. 

''Ela mostrou a carteirinha de gestante e eles [guardas civis] falaram: 'que se f*', relatou o marido. 

Sobre a gestação, Josinei diz que Wélica começou a sentir dores e pequenos sangramentos ainda na segunda-feira. No entanto, foi na noite de terça-feira (14), por volta das 22h, que a vítima teve sangramento intenso e hemorragia. 

A vítima foi levada para a Maternidade Cândido Mariano, onde passou a noite, mas só por volta das 11h desta quarta-feira (15), é que soube que tinha perdido o neném. O marido classifica como descaso a demora ao informar sobre o aborto à mãe. 

Drama

Welica e Josinei viviam de aluguel, no bairro Santa Luzia, ao custo de R$ 700. Ele conta que perdeu o emprego e não conseguiu mais pagar a conta. Sendo assim, se reuniu com outras famílias na mesma situação e entraram no terreno, que fica na rua Brígida de Mello, esquina com a Triângulo, no Jardim Los Angeles. 

Josieni descreveu a ação da GCM como truculenta. 

''Se tivesse ordem judicial, eles tinham que ter notificado e dar uns dias para a gente sair. Não poderiam tacar bala, bomba. Só chegaram a tirando e jogando bomba'', lamentou o desempregado. 

Tentamos falar com a Comunicação da Cândido Mariano, mas não conseguimos. Segue abaixo a resposta da Sesdes, responsável pela Guarda Civil Metropolitana. 

A Sesdes respondeu que o órgão possuiu Corregedoria e Ouvidoria, formada por servidores treinados e aptos a receber qualquer tipo de reclamação. 

''Qualquer pessoa que se sinta de alguma maneira constrangida ou que tenha sido abordado (a) de maneira indevida ou qualquer outro comportamento que se atente contra a legislação vigente, pode procurar a ouvidoria e corregedoria da SESDES''.
 

 

 

 

 

 

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