José Edgar da Silva Arce, 54 anos , acusado de assassinar o irmão José Edno da Silva, em 2017, vai a júri popular nesta quarta-feira (7), no Fórum de Campo Grande.
O acusado esfaqueou o parente após um briga, e de acordo com informações repassadas à reportagem, um dos motivos seria uma herança aguardada por ambos. O pai deles possuía um imóvel e eles estariam discutindo sobre o mesmo.
O juiz Aloísio Pereira dos Santos julgará o caso, que pode ser somado a duas qualificadoras: a questão do homicídio pela herança e também o fato da vítima ter sido pega de surpresa, sem direito a defesa.
O advogado de defesa Marlon Ricardo Lima Chaves disse que houve uma briga familiar e que vai provar que o cliente é inocente, sendo que a confusão teria sido iniciada pela vítima fatal. "Eu tenho elementos suficientes para provar a inocência do meu cliente", diz.
O caso
O açougueiro José Edno da Silva Arce, 53 anos, foi assassinado a facadas, no dia 11 de outubro de 2017, depois de ter brigado com o irmão. O caso aconteceu na Rua Nossa Senhora de Aparecida, 318, na Vila Progresso, em Campo Grande.
A época, a namorada do açougueiro apontou José Edgar como autor das facadas. A filha da vítima, de 16 anos, teria combinado de almoçar com o pai, quando chegou ao local e constatou o mesmo caído, com três facadas no tórax.
José Edgar era conhecido por ser violento. Ele possuía diversas passagens policiais e brigava muito com o irmão.