Homem, de 38 anos, procurou uma delegacia de Campo Grande na manhã desta sexta-feira (7) para denunciar a atual companheira, pelo fato dela não aceitar o término do relacionamento e a tentativa de se autolesionar para denunciá-lo.
Segundo consta no boletim de ocorrência, a vítima relatou aos policiais que durante o relacionamento, o casal terminava o romance, mas reatava, contudo, na quinta-feira (6), a suspeita esteve na casa dele e iniciou uma discussão.
Ainda conforme o relato do homem, ele está tentando terminar o namoro, mas a mulher não aceita. Nessa visita, a companheira passou a agredi-lo com tapas e socos, além de quebrar pertences da vítima e objetos da casa, além de derrubar o celular dele.
Ela também, segundo o homem, começou a se autolesionar e dizia que denunciaria ele para a polícia. Porém, a vítima afirmou que fez uma gravação no momento dos fatos e apresentará futuramente para a polícia.
O homem ainda comentou na delegacia que é perseguido pela companheira, mesmo ela morando em Bodoquena, em uma chácara.
O caso foi registrado como lesão corporal dolosa e perseguição.
Versão da envolvida
A mulher citada no boletim de ocorrência entrou em contato com a reportagem e negou a versão do companheiro. Segundo ela, o relacionamento tinha muitas idas e vindas, mas eles estavam juntos até um dia antes de denúncia.
De acordo com a versão da envolvida, o casal passou a manhã de quinta-feira juntos e por morar na esquina da casa do namorado, ela retornou a casa dele a tarde como combinado entre eles, para passar momentos juntos antes dele viajar.
A jovem relatou ao TopMídiaNews que enquanto estava com o companheiro viu no computador dele trocas de mensagens e provas de traição por parte do rapaz, o que a deixou alterada.
"Fiquei nervosa sim com as provas da traição que mais uma vez ele cometeu, mas em nenhum momento me autolesionei para culpá-lo", diz.
Segundo a mulher, ela ameaçou quebrar o computador dele na hora da raiva, mas não o fez e o celular dele ele quebrou quando derrubou, jogando a culpa na companheira.
A jovem ainda disse que nunca houve pressão para eles retomarem a relação e todas às vezes que aconteceu foi consensual, tanto que ambos se procuravam.
"Já que ele me denunciou e sem provas, também abri uma medida protetiva, pois sei que ele vai voltar a me procurar", desabafa.
*Matéria alterada às 15h11 de 10/3 para acréscimo da versão da envolvida