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Polícia

30/10/2018 09:23

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Homem invade hospital, atira e acerta mulher com bebê

Ex-namorado fez diversos disparos, aterrorizando pacientes e funcionários

Um homem invadiu a pediatria do Hospital Regional de Ceilândia (HRC), em Brasília, na tarde desta segunda-feira (29) e atirou duas vezes contra Graziele Souza Carvalho, 19 anos, que carregava um bebê. Houve tumulto e confusão. A criança caiu no chão, junto com a vítima, e uma servidora na unidade da rede pública de Saúde levou um tiro de raspão na coxa.

“Foi uma correria muito grande, eu estava perto e tivemos que nos esconder na brinquedoteca. Não consegui ver muita coisa”, contou uma funcionária que pediu para não ter o nome divulgado. Ela disse que o homem chegou fazendo diversos disparos.

De acordo com o irmão da servidora baleada, Fabrício Claudino Machado entrou armado e ameaçou Graziele. Ao ver a arma, um homem que acompanhava a vítima avançou contra o atirador, na tentativa de desarmá-lo, mas o criminoso conseguiu disparar ao menos dois tiros, atingindo a funcionária e a mulher. “Ela levou pontos, fez exames e agora está bem”, disse o irmão da técnica em patologia do HRC.

O suspeito de dar fuga ao atirador foi preso pela Polícia Militar durante a noite desta segunda (29). O autor do crime, porém, ainda está foragido. Policiais militares foram até a casa de Fabrício, na quadra 10 do Setor Sul do Gama, mas não encontraram ninguém. Entretanto, avistaram o carro suspeito que pertence a um vizinho entrando na rua. O jovem de 18 anos que dirigia o veículo foi conduzido à 20ª Delegacia de Polícia (Gama).

Confusão

O promotor de vendas Lúcio Mariano da Silva, 42 anos, ouviu os disparos e viu quando o suspeito fugiu. “Ele parecia calmo. Não correu. Só saiu andando a passos rápidos, colocando a arma embaixo da camisa”, narrou.

Lúcio acompanhava a esposa, grávida, no bloco de ginecologia, localizado ao lado da pediatria. Ele também viu quando os seguranças do HRC socorreram Graziele e a colocaram na ambulância. “Ela estava muito ensanguentada no meio dos seios e pálida, desfalecendo. Só falava ‘me socorre’, ‘me socorre'”, relatou.

O motorista Antônio Alves Carvalho, 26, chegou ao HRC em busca de atendimento para a filha, de 5 anos, mas encontrou a ala pediátrica interditada. “É péssimo. Minha filha está com febre alta. Nós moramos longe, no Incra 9, perto de Brazlândia. Agora, vou ter de ir ao Hospital Regional de Taguatinga”, lamentou.

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