Jocassia da Cruz Xavier, de 35 anos, vulgo Jó, teve sua prisão em flagrante convertida em preventiva na manhã desta quarta-feira (11), após passar por audiência de custódia em razão do cometimento do crime de homicídio qualificado, oportunidade em que assassinou a facadas Anderson Manoel da Silva, de 43 anos, na Moreninha, em Campo Grande.

O crime aconteceu durante a madrugada de domingo (8), mas Jocassia foi encontrada escondida em uma casa abandonada no Nova Jerusalém, na manhã seguinte, dia 9, por investigadores da DHPP (Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa).

No documento que definiu a prisão preventiva de Jocassia, o magistrado entendeu que seria inviável a liberdade por conta do caso praticado com emprego de faca e que resultou em uma vítima fatal, aliado ao fato da acusada já possuir várias passagens, onde também demonstra uma "personalidade voltada à reiteração delitiva".

Mesmo com a possibilidade de medidas cautelares, as passagens e o histórico de crimes também impossibilitaram qualquer mudança do curso e uma possível liberdade.

"Dessa forma, havendo, em tese, prova da materialidade e indícios de autoria, presentes o fumus comissi delicti e o periculum libertatis, entendo necessária a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva, à luz do artigo 312, do CPP, imprescindível no caso ora em análise para garantia da ordem pública e conveniência da instrução criminal", diz trecho do documento.