Reginaldo Soares da Silva foi absolvido por insuficiência de provas da acusação envenenamento de pelo menos seis agentes penitenciários em abril 2016. O julgamento do réu aconteceu nesta sexta-feira (15), no Tribunal do Júri, em Campo Grande.
Durante o julgamento, o réu esteve acompanhado de três advogados, pertencentes ao Núcleo de Práticas Jurídicas de uma universidade particular da Capital. Ele reforçou que não era integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital).
O réu se defendeu e disse que não havia colocado veneno no café dos agentes, mesmo aparecendo nas imagens do circuito de segurança.
“Estão me acusando de algo que não fiz para tirar o foco do verdadeiro culpado. Tem outra câmera que pode provar a minha inocência”, ressaltou.
A defesa alegou que não ficou claro no vídeo que o responsável seria Reginaldo, e que outros presos podem sim ter cometido o crime.
Vários agentes penitenciários permaneceram no julgamento de Reginaldo e protestaram. Com faixas, os servidores pediam justiça para que outro fato parecido não aconteça novamente.
“Todo atentado contra o servidor passa a ser um atendado contra o Estado”, lamentou o presidente da categoria André Santiago.
*matéria alterada às 19h15 para correção de informações