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Polícia

08/04/2023 11:30

Indiciada, jovem que atropelou e matou padrasto em vingança permanece em liberdade

Vanusa pode responder por homicídio qualificado pelo caso ocorrido no final de janeiro

Vanusa Roberto, de 25 anos, permanece solta mesmo após ser indiciada pela Polícia Civil por homicídio qualificado contra Maikon da Silva, de 39 anos, seu padrasto. O caso de atropelamento por vingança aconteceu na noite do dia 22 de janeiro, no loteamento Rancho Alegre, em Campo Grande.

O caso tomou proporções maiores após a jovem saber que sua mãe havia sido agredida e enforcada pelo namorado. Quando soube das agressões, Vanusa saiu à procura do homem pelas ruas do bairro, o encontrando em um estabelecimento comercial na Avenida Afluente.

A bordo de um veículo, um Chevrolet Corsa, ela visualizou o padrasto sentado na calçada, subiu o espaço, propositalmente, e jogou o carro contra Maikon. Não satisfeita, disse o boletim de ocorrência, Vanusa dá marcha a ré e mais uma vez avança com o carro e prensa Silva contra a parede.

O delegado Fabrício Dias, da 6° Delegacia de Polícia Civil, afirmou para a reportagem que falta apenas um documento para fechar o inquérito policial e ser despachado para o Poder Judiciário.

A materialidade do vídeo e das investigações apontam que o homicídio aconteceu por motivo torpe e que dificultou a defesa da vítima.

Vanusa havia se apresentando quatro dias após o ocorrido, na tarde de 26 de janeiro. A jovem justificou em seu depoimento que "só queria assustar" Maikon. A suspeita contou ao delegado que voltou de um banho de rio, com uma amiga, olhou pela janela do quarto da mãe e flagrou o padrasto a enforcando. A agressora detalhou que a mãe parecia desacordada e gritou para que o padrasto parasse com a agressão.

Ainda conforme o depoimento, o suspeito fugiu do local e Vanusa disse que ligou para ele, mas o agressor não atendeu. Na sequência, ela pegou o carro e, junto de uma amiga, saiu pelas ruas do bairro, a fim de achar Silva. 

Minutos depois, diz a investigada, ela recebeu uma ligação de Maikon, que confessou as agressões e disse estar bebendo cerveja em um mercado. A suspeita seguiu à procura do padrasto, até encontra-lo na avenida Afluente. 

A suspeita foi perguntada o porquê de atropelar o padrasto, ao que ela respondeu que ficou desesperada. "Tanto homem matando mulher... desejava apenas assustar ele", disse a agressora na época do interrogatório. 

Sobre o fato de ter atropelado Maikon uma vez e, dado marcha a ré e avançado com o carro novamente, Vanusa disse que "não se lembra desse fato". Ela diz que fugiu por temer as consequências do ato dela. 

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