O falso pastor missionário acusado de estupro teve recurso negado pelos desembargadores da 1ª Câmara Criminal. Ele tenta se livrar da pena de 10 anos de reclusão em regime fechado por estupro.
Conforme o processo, ele se apresentava em municípios do interior de Mato Groso do Sul como pastor e ficava na casa dos fiéis. Ele submetia as mulheres a uma forma de ‘unção com aceite’, massageando os órgãos sexuais das vítimas, alegando que fazia a cura de problemas físicos e emocionais.
Ele já teria se aproveitado de uma mulher, que tinha recém perdido o marido. Ela estava com suspeita de doença grave no pulmão. O acusado teria mandado a mulher deitar na cama, tirou a roupa dela e passou um óleo nas partes íntimas da vítima. A mulher negou ter relações com ele, sendo constrangida. Após a prisão dele, ela procurou a polícia e relatou o ocorrido.
Em março do ano passado, ele se hospedou na casa da segunda vítima e teve relações com ela cinco vezes. Ele alegava que ia curar as "maldições" que foram "depositadas" em seu útero, pelo ex-marido, por meio do uso de uma "pomada maligna".
O 'pastor' é acusado também, de estuprar uma menina de 11 anos no ano passado. Ele é acusado de molestar quatro mulheres e uma criança.
“Mantém-se inalterada a sentença. A matéria foi totalmente apreciada, sendo prescindível a indicação pormenorizada de normas legais em razão da vexata quaestio se confundir com o tema debatido. Ante ao exposto, com o parecer, nego provimento ao recurso defensivo”, diz a decisão.
O processo tramitou em segredo de justiça.