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Polícia

16/12/2024 16:28

Justiça absolve ex-delegado-geral e conclui que ação foi no exercício legal

Adriano Garcia havia se envolvido numa perseguição e chegou a disparar contra o pneu do carro de uma jovem na tentativa de abordagem

O ex-delegado-geral da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, Adriano Garcia Geraldo, foi absolvido do caso envolvendo uma perseguição e tiroteio que aconteceu em meio a Avenida Mato Grosso, em Campo Grande, em meados de fevereiro do ano retrasado.

Na visão do magistrado, toda a ação realizada pelo delegado de polícia havia sido no exercício legal da função. A decisão aconteceu durante o domingo (15) e a defesa de Adriano se manifestou durante a segunda-feira (16).

O TopMídiaNews conversou com o advogado Lucas Rosa e ele explicou que a conclusão do relatório final do inquérito foi que o então delegado-geral fez uma "abordagem policial bem executada tecnicamente, de modo proporcional e sem excessos, diante uma atividade suspeita que colocava em risco a segurança de terceiros".

Ainda na visão da defesa, Adriano "terá a paz merecida" após quase três anos de processo que se encerra com a decisão da 6° Vara Criminal de Campo Grande. Rosa rebateu que o Ministério Público ignorou as provas colhidas e a conclusão do inquérito, ofertando uma denúncia envolvendo cinco crimes. "Um absurdo, com todo respeito", disse o advogado.

"Adriano não merecia responder (e sofrer) a uma dura e maculosa ação penal sem as condições mínimas de prosseguir. Policial civil há 32 anos - iniciou em setembro de 1992, em São Paulo -, delegado há 24 anos, nunca havia respondido PAD ou processo criminal; nunca teve uma punição sequer", completou.

A defesa ainda ressalta que a "acusação era muito injusta", e que o Ministério Público aceite a decisão.

O caso

A confusão que envolveu o delegado-geral da Polícia Civil de MS, Adriano Geraldo, na noite de quarta-feira (16), em Campo Grande, começou quando a motorista, de 24 anos, mostrou o dedo do meio para o agente após receber uma buzinada dele.

Existem duas versões para a situação, a do delegado e da artesã. De acordo com o Boletim de Ocorrência, o delegado contou que seguia pela avenida Mato Grosso, quando foi fechado pelo veículo onde estava a jovem.

Ele disse que buzinou para alertar, momento que a mulher colocou o braço para fora e mostrou o dedo do meio.

A partir daí, o delegado tentou por diversas vezes interceptar o automóvel, mas a motorista continuou fugindo. Após parar próximo de uma farmácia, a motorista quase atropelou o delegado, que efetuou três disparos de arma de fogo contra os pneus do veículo.

Ele diz que a jovem continuou fugindo, até que foi interceptada novamente por Adriano. Policiais Civis e militares estiveram no local e tentaram convencer a mulher, por cerca de 40 minutos, para que ela saísse do carro.

Ela só desceu quando uma amiga chegou e a convenceu. A motorista foi presa por desacato e o caso registrado na Depac Centro.

Na versão da motorista, ela diz que o carro afogou na pista e que ao tentar ligar recebeu a buzinada. Ela afirma que mostrou o dedo e que saiu dirigindo não percebendo que estava sendo seguida pelo delegado. Aliás, ela não sabia que se tratava de um delegado da Polícia Civil. A mulher afirmou que ficou com medo e muito assutada durante a perseguição do policial.

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