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Polícia

há 5 anos

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Justiça condena a mais de 15 anos de prisão acusados da morte de "Paizinho"

Vítima foi assassinada pelo sócio e deixado em um matagal próximo à rodovia

O empresário Haitham Badere Machni e Pedro Santiago de Camargo foram condenados a mais de 15 anos prisão pela morte de José Sebastião da Costa, o "Paizinho", de 41 anos. O corpo dele foi encontrado por populares no dia 29 de agosto de 2017 em uma área de matagal, na rodovia Ramão Gomez, que liga Corumbá à fronteira com a Bolívia. "Paizinho" levou um tiro no peito, outro nas costas e uma bala transfixou uma das mãos.

A suspeita era de que o homicídio tinha ocorrido em outro lugar e não onde o corpo foi encontrado. As investigações levaram a Polícia Civil a Haitham, que era sócio da vítima e Pedro Santiago, que era funcionário da loja comercial dos dois, no centro de Corumbá. Pedro confessou o crime dizendo que tinha tido um desentendimento com "Paizinho" e acabou atirando nele. A defesa do empresário sustentou durante todo o processo que ele não tinha motivos para matar o sócio. 

Mas, no julgamento, nesta quarta-feira (20), o juiz André Luiz Monteiro, da 1ª Vara Criminal, condenou Haitham Machni e Pedro Santiago por homicídio duplamente qualificado por motivo torpe, ocultação de cadáver e fraude processual, com penas fixadas em 15 anos e seis meses e 15 anos e 10 meses, respectivamente, em regime fechado.

Renato Feitosa de Camargo, também julgado, foi inocentado do crime de ocultação de cadáver, mas condenado por fraude processual. A pena foi fixada em seis meses e convertida em prestação de serviços. Os advogados de defesa de Haitham e Pedro informaram que vão recorrer da sentença.

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