A defesa de Rômulo Rodrigues Dias, 34 anos, ingressou com um pedido de liberdade provisória, alegando que o acusado vem colaborando com as investigações do caso e está há mais de um ano atrás das grades.

Ele é acusado de esquartejar e dar sumiço no corpo da esposa Graziela Pinheiro Rubiano, em abril do ano passado, no bairro Jóquei  Club, em Campo Grande.

Rômulo está preso desde o dia 19 de abril de 2020. 

“Neste passo, verifica-se que o Réu já se encontra presos cautelarmente há mais de 1 ano e 3 meses, sem que tenham causado qualquer embaraço nos autos, pelo contrário, desde o início da investigação tem colaborado com a persecução penal, não tendo se evadido do distrito da culpa e nem deixado de comparecer a nenhum ato em que fora solicitado (ainda no Inquérito). Ademais, aparentemente, a primeira fase deste procedimento ainda está distante temporalmente de ser encerrada devido as peculiaridades do caso”, alega a defesa de Rômulo.

No pedido, a defesa também pede medidas cautelares para o suspeito. 

“Assim, requer-se a concessão da liberdade provisória para os Réu, com a decretação de quantas medidas cautelares diversas da prisão forem necessárias (inclusive monitoramento eletrônico), as quais serão mais do que suficientes para a garantia da ordem pública, instrução processual e aplicação da lei”, diz o documento.

O pedido foi analisado pelo juiz de direito  Marcel Henry Batista de Arruda, que negou a soltura do acusado. 

“No caso deste processo, não se evidencia nenhum fato novo que justifique colocar o acusado em liberdade”, diz a decisão do juiz.