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Polícia

17/05/2021 15:00

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Ladrões que mataram artista plástica arquitetaram plano para invadir casa

Os criminosos estudaram todos os meios de entrada e saída da casa para dificultar o trabalho da polícia

Thalis Guinter Ambrosio Pereira,  30 anos, e Cézar Antunes de Lima, 36 anos, arquitetaram todo o plano de ação para invadir a casa da artista plástica Catarina Maria Marquesi Moreira, de 72 anos, que morreu no dia 4 de maio deste ano, na sala de sua residência, na rua João Pessoa, no bairro São Francisc, em Campo Grande.

Os criminosos estudaram todos os meios de entrada e saída da casa, um crime que foi meramente arquitetado para dificultar o trabalho da polícia.

A polícia confirma que os dois estiveram mais de um dia estudando a casa da artista, vizinhos e todos os outros detalhes para cometer o crime.

A DERF (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos) apresentou todos os detalhes nesta segunda-feira (17), em entrevista coletiva.

De acordo com a polícia, uma das motivações do crime era pelo roubo patrimonial, onde os bandidos acreditaram que a casa teria algum objeto de valor ou até um cofre.

Contudo, a família não tinha nada que justificasse a invasão, já que a artista e sua família eram pouco vaidosa.

No dia da invasão, segundo o delegado Reginaldo Salomão, a artista plástica percebeu que os bandidos estavam nos cômodos da casa, ficou surpresa e houve uma breve discussão, mas que logo foi cessada pelo início das agressões.

Exames de corpo de delito apontaram múltiplas lesões no corpo de Catarina e um dos ladrões sufocou a artista plástica até a morte.

No curso das investigações, a polícia descarta que outras pessoas possam ter participado do crime.

Prisão e morte

Thalis foi preso na quinta-feira (13) enquanto dirigia um veículo Gol recheado de drogas. O carro, inclusive, foi relatado por testemunhas que seria o mesmo usado no crime de latrocínio, roubo seguido de morte, usado pelo ladrão no dia do óbito  da artista plástica.

Por outro lado, Cézar acabou sendo morto em confronto com a polícia na tarde de sexta-feira (14).

Ele foi encontrado em um quarto de uma pensão em que morava, no bairro Jóquei Clube.

Os dois bandidos possuem extensa ficha criminal. A polícia afirma que durante as investigações apontaram que os dois atuavam juntos em outros crimes e roubos.

Cézar sabia que seria preso na manhã de sexta. E como havia alternado momentos de prisão e soltura, segundo o delegado Salomão, preferiu morrer do que se entregar para voltar ao sistema carcerário. O criminoso era acusado de um homicídio no ano de 2003 e por diversos crimes de roubo.

No dia da prisão de Thalis, os policiais da DERF apreenderam uma arma, um revólver calibre 32, o carro e as roupas que eles usaram no dia do latrocínio.

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