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Polícia

05/03/2020 19:00

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MACHISMO OPRESSOR: mulheres são mortas a facadas, marteladas e tiros sem chance de defesa

Mulheres precisam lidar com psicopatas doentios, que, muitas das vezes, não aceitam o término

O Mês da Mulher começou com mais um feminicídio engrossando as estatísticas, em três meses, 6 mulheres foram mortas pelos seus parceiros ou ex-companheiros em Mato Grosso do Sul. Dois ocorreram em Campo Grande, segundo dados da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública).

Enfrentando todos os dias o machismo, as mulheres precisam lidar com psicopatas doentios, que, muitas das vezes, não aceitam o término. Das vítimas, todas foram assassinadas de forma brutal, com marteladas, tiros na cabeça, facadas.  A faixa etária das vítimas deste tipo de crime, em MS, costuma variar entre 17 e 40 anos.

A professora Maxelline da Silva dos Santos, 28 anos, assassinada com um tiro na cabeça pelo ex, o guarda municipal Valtenir Pereira da Silva, 35 anos, foi à última vítima.  Ela manteve um relacionamento de 7 meses o suspeito. Maxelline foi morta na madrugada do último dia 1°.

A florista Regiane Fernandes foi a primeira vítima na Capital. Ela foi assassinada com três tiros no dia 18 de janeiro.

Os disparos foram feitos pelo ex-namorado da vítima, Suetônio Pereira Ferreira, 57 anos. Após o crime, ele tentou suicídio com um tiro na cabeça. Na ocasião, ele foi encaminhado para a Santa Casa, recebeu atendimento e já deixou o hospital.

A adolescente Nicole Teixeira Amorim, 17 anos, foi morta no dia 19 de janeiro, em São Gabriel do Oeste, com dois tiros, sendo um na cabeça e outro no peito.  De acordo com a polícia, o marido dela utilizou a arma do sogro, que estava na casa, para efetuar os disparos. A adolescente morreu na hora. 

Lívia Cathiane Gauna Acosta Duarte da Silva, 30 anos, foi executada com um disparo de arma de fogo dentro da residência onde morava no bairro Angélica, em Jardim. O acusado de cometer o crime seria o esposo da vítima, o policial civil Adalberto Duarte da Silva, 43 anos.

Jucileide Barbosa de Oliveira, 40 anos, morta no dia 20 de fevereiro pelo namorado, teria tentado se defender. Ela foi encontrada pelo filho, de 6 anos, embaixo da cama, com uma facada no pescoço e sinais de marteladas pelo rosto.

O crime aconteceu na casa da vítima, localizada na Rua Pioneiro, em Culturama, distrito de Fátima do Sul. Eles estavam juntos há 3 meses.

Rosenilda dos Santos, 38 anos, foi morta a facadas, no dia 24 de fevereiro,  dentro de casa, em Sidrolândia, a 70 quilômetros de Campo Grande. O pedreiro Emerson Cláudio Favero, 42 anos, prestou depoimento e disse que cometeu o crime por não aceitar o fim do relacionamento, que teria acabado no dia 31 de janeiro deste ano.

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Além do feminicídio, de acordo com a Sejusp, até o dia 29 de fevereiro, 3.108 mulheres haviam sido vítimas de violência doméstica no Estado, sendo 1053 até na Capital.

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