Os eleitores de Mato Grosso do Sul colocaram três nomes diferentes na Câmara Federal, nas eleições deste domingo (2). São eles: Marcos Pollon (PL), Camila Jara (PT) e Rodolfo Nogueira (PL).
Pollon foi o mais votado, impulsionado pela pauta pró-armas e pela família do presidente Jair Bolsonaro (PL). Mesma coisa com Rodolfo Nogueira. Já Camila Jara foi a surpresa nas últimas eleições para vereadora de Campo Grande e agora vai representar o Partido dos Trabalhadores no Congresso Nacional.
“Mato Grosso do Sul tem resistência! Nós vamos mostrar com toda luta e toda garra que o Congresso Nacional é um espaço de disputa e de luta dos movimentos sociais. Em MS, vai ter reforma agrária, vai ter demarcação das terras indígenas, vai ter luta social.
Eu só posso agradecer a cada um de vocês que se dedicou e acreditou que é possível fazer diferente. Mato Grosso do Sul é terra de resistência. Nossa luta não é fácil, mas lutam melhor os que têm belos sonhos e os nossos sonhos são de esperança e de desejo de uma sociedade mais justa”, apontou Camila Jara.
Já conhecidos dos eleitores, conseguiram se reeleger: Beto Pereira (PSDB), Geraldo Resende (PSDB), Vander Loubet (PT), Dagoberto Nogueira (PSDB) e Luiz Ovando (PP).
Rose Modesto (PSDB) ficou de fora, pois decidiu concorrer como candidata a governadora. Também perderam mandato: Fábio Trad (PSD) e Loester Trutis. Bia Cavassa só esteve no Congresso por um curto período, substituindo Tereza Cristina, que foi eleita senadora.