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Polícia

30/07/2015 19:15

Medicamento errado causou a morte de quatro mulheres com câncer

A Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado, concluiu que houve um erro na troca de medicamentos que foram utilizados para fazer o tratamento de quimioterapia na Santa Casa. O remédio errado ocasionou a morte de quatro pessoas na Capital.

A delegada Ana Claudia Medina, disse que cinco pessoas foram indiciadas.  O médico, José Maria Ascenço vai responder pelo crime de homicídio doloso e lesão corporal.  O farmacêutico, Rafael Castro Fernandes,  trocou os medicamentos durante  a manipulação. Ele usou o medicamento Metotrexato-MTX sendo que o correto era 5-Fluoruracil e vai responder pelo crime de homicídio culposo. O médico assistente Henrique Ascenço, vai responder por homicídio culposo, a farmacêutica Rita de Cássia Junqueira Goldinho  Cunha, vai responder por falsidade ideológica, e a enfermeira Giovana Carvalho Penteado, por exercício irregular da profissão.

A Presidente da Comissão da investigação de óbitos da Santa Casa, Priscila Alexandrina  de Oliveira, disse que a equipe médica era contratada por uma empresa que prestava serviço ao hospital. O farmacêutico, Rafael estava trabalhando na Santa Casa há três semanas e não tinha experiência para fazer as manipulações dos medicamentos.

 Delegada da Deco, Ana Claudia Medina. Foto: Deivid Correia

Priscila disse que a equipe médica era de uma empresa que prestava serviço a Santa Casa.

Foto: Deivid Correia.

Três vítimas morreram no mês de julho de 2014. Marta Insfran, 45 anos, morreu no dia 10,  Norotilde de Araujo Grego, 72 anos, morreu no dia 11, após a reação do medicamento errado. Maria Gloria Guimarães, 61 anos, morreu no dia 12 e Margarida Isabel Guimarães, morreu em janeiro de 2015.  

Os familiares das mulheres que morreram foram até a Acadepol ( Academia de Polícia Civil) e participaram da coletiva. Maria Veronice, 66 anos, disse que a cunhada Maria Gloria, teve diversas hemorragias após o uso do medicamento errado. “ As vítimas ficaram no mesmo quarto e todas tiveram a mesma reação. E as famílias começaram a achar estranho o que ocorreu quando suspeitamos que algo estava errado”.

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