Mesmo preso, o lutador de jiu-jitsu, Erberth Santos de Mesquita, 31 anos, usou suas redes sociais para se defender das acusações de roubos e estupros cometidos em Campo Grande e em outros municípios de Mato Grosso do Sul.
Segundo informações da Rádio Caçula, em uma publicação, o lutador alegou que teria pedido para uma pessoa de confiança realizar o post por não ter celular no presídio, além de reforçar que “tem muita coisa para dizer”, mas não pode falar no momento sobre o caso.
Na publicação, o atleta declarou que seus amigos, que sempre lhe ajudaram, sabiam que nunca praticaria os crimes imputados a ele, alegando que é “algo que ele abomina”. “Mas também tenho minha parcela de culpa, afinal não sou nenhum ingênuo, não sou nenhum santo e por isso estou aqui pagando o preço por minhas escolhas erradas, trancando longe de todos e tudo que amo”, declarou Erberth.
O caso
Os lutadores de Jiu-jítsu, André Pessoa e Erberth Santos foram presos, nesta quinta-feira (24), acusados de roubar e estuprar mulheres durante uma passagem deles em Mato Grosso do Sul.
A prisão aconteceu em Boituva (SP), onde foram encontrados com eles 26 aparelhos celulares das vítimas. Eles confessaram os roubos e também os estupros.
As equipes do Batalhão de Choque tiveram conhecimento que dois lutadores de renome internacional estiveram no estado para um evento de Jiu-jítsu.
Os atletas passaram por Aquidauana, Miranda, Corumbá, Campo Grande e Três Lagoas.
Em algumas cidades a dupla cometeu vários estupros e roubos.
A Polícia Militar, através do Batalhão de Choque, realizou diligências e em operação em conjunto com a Polícia Militar de São Paulo conseguiu que os criminosos fossem presos já na cidade de Boituva–SP.
Até agora foi levantado que 4 mulheres foram vítimas de estupro. As ações eram cometidas utilizando muita violência, amarrando as vítimas, ameaçando e agredindo as vítimas.
Os autores portavam faca e arma de fogo segundo as vítimas.