O Ministério Público de Mato Grosso do Sul optou por arquivar o inquérito sobre o caso de Samuel de Abreu Carvalho, "com base na análise dos elementos reunidos durante a investigação".

A reportagem havia questionado o órgão em razão do arquivamento também por parte da Polícia Civil, que não havia chegado até o autor ou autores do crime durante a investigação, que começou ainda em abril do ano passado, quando o jovem foi assassinado no bairro Tiradentes.

Ainda na reposta, o MPMS ressaltou que nestes casos, familiares são comunicados referente a decisão e "têm o direito de apresentar o recurso".

"Havendo recurso, o procedimento é encaminhado ao Procurador-Geral de Justiça, que poderá reavaliar a decisão", comenta na nota.

A tia conversou com o TopMídiaNews e mostrou descontentamento sobre a atitude da instituição. "Porque a polícia não pega as gravações que tinha no bairro? O rapaz que chamou ele, por que não foi ouvido? A mulher dele, a polícia nunca interrogou", disse a mulher, que terá a identificação preservada.

Ela foi bastante enfática ao dizer "não concordo com o arquivamento", relembrando ainda sobre a possibilidade da existência das câmeras dos vizinhos, que poderiam ter flagrado a cena do crime.

A família, que ficou sem entender o motivo do arquivamento, pede que a polícia dê respostas e cobra que encontrem o suspeito de ter cometido o assassinato.