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Polícia

11/05/2016 19:38

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Moka fala em ‘desvio de resultado da eleição’ e quer impeachment

Waldemir Moka, do PMDB, foi o segundo, e último, senador de Mato Grosso do Sul a utilizar a fala na sessão que pode afastar do cargo a presidente Dilma Rousseff (PT). O peemedebista falou em fraude fiscal, desvios na eleição e já encaminhou voto a favor do impeachment da petista.


“O histórico de irregularidades da presidente começou em 2013, uma espécie de ensaio para 2014, ano eleitoral, quando essas irregularidades (pedaladas fiscais) geraram um desvio resultado eleição”, disparou Moka, durante a sessão que teve início na manhã de hoje (11) e promete entrar na quinta-feira (12).


Moka lembrou o histórico de 36 anos de carreira política, começando como vereador de Campo Grande. “Nesse contexto, esse é um dia importante, quando estou convicto que meu voto está alicerçado em cima de elementos robustos, para concluir que há motivos para abrir processo contra a presidente por crime de improbidade”, pontuou.


O senador ainda citou decisão do Supremo Tribunal Federal desta tarde, que negou ação da Advocacia-Geral da União e referendou papel do Senado como Corte primordial para a análise do processo.


O peemedebista ainda afirmou que as pedaladas fiscais são apenas eufemismos para fraudes fiscais. “Os crimes da presidente são claros para a população brasileira”, afirmou.


“O futuro presidente, se assim essa Casa decidir, assumirá com um País com uma dívida superior a 200 bilhões de reais, e esse é o resultado de 13 anos desse Governo”, disparou Moka, do mesmo partido de Michel Temer, que deve assumir a presidência já nesta semana, caso o afastamento de Dilma passe no Senado, como deve ocorrer.


Assim como a correligionária Simone Tebet, que falou nesta tarde, Moka criticou duramente a economia brasileira, principalmente com base nas altas da inflação e desemprego.


O Senado avalia hoje a admissibilidade do processo de impeachment de Dilma. Caso seja aceito por maioria simples dos senadores – a lista de presença conta com 76 nomes – a presidente é afastada por 180 dias.


Caso aceito, há a abertura de processo contra Dilma, presidido pelo Supremo Tribunal Federal, quando ela pode, ou não, ter o mandato cassado.

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