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Polícia

há 1 mês

Moradores pedem duplicação da Conde de Boa Vista após sequência de acidentes (vídeos)

Pedro Henrique Mendes morreu em uma colisão entre moto e carro, enquanto a casa de um instrutor foi destruída por um motorista embriagado

Cansados de verem acidentes causados por imprudência ou até mesmo pela via ser 'curta demais' na largura, moradores da região do Jardim Santa Emília e adjacências, em Campo Grande, pedem a duplicação da Avenida Conde de Boa Vista, que foi palco de dois sinistros de trânsito - um deles, a morte de um jovem.

O pedido de duplicação da via já é um pedido antigo para desafogar o fluxo de veículos que passa pela avenida, principalmente no horário de fluxo. Mas a principal reclamação vem em decorrência de uma parte da via ser duplicada, enquanto o restante dela, não.

Enquanto a reportagem apurava as duas ocorrências que aconteceram no sábado, foi possível flagrar que os motoristas passavam em alta velocidade, fazendo ultrapassagens perigosas e colocando em risco a integridade física de outros condutores.

No trecho em que aconteceram os dois acidentes, a via é bastante "apertada" e qualquer deslize pode ser crucial. A avenida corta o Santa Emília e o Jardim Tijuca, possuindo uma grande extensão.

Na madrugada de sábado (8), por volta das 00h20, um motorista embriagado perdeu a direção de um Fiat Bravo e colidiu violentamente contra uma residência, causando destruição do muro e dos dois portões, além de danificar o veículo do instrutor Raine de Aguiar Veríssimo, de 44 anos, que ficou impossibilitado de dar aulas para os alunos.

No total, um prejuízo de mais de R$ 10 mil para consertar a casa e o carro. A princípio, o suspeito de todo o estrago se prontificou a pagar os danos causados.

Já no final da manhã, por volta 11h20, Pedro Henrique Mendes da Silva, de 21 anos, morreu em decorrência de um acidente provocado pela conversão de uma motorista que conduzia um veículo Volkswagen Fox. O intuito da mulher era realizar a manobra para sair da Conde de Boa Vista e acessar a Flávio José de Carvalho.

No entanto, nessa manobra, o motociclista não teve tempo de desviar ou frear, colidindo violentamente na lateral do veículo e morrendo praticamente na hora.

Pedrinho, como era conhecido, trabalhava como motociclista de aplicativo, bastante querido pelos amigos, casado e era pai de um menino, de 2 anos.

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