Os cinco mortos pela polícia nos últimos 10 dias, em Campo Grande, tinham um grande número de passagens por furto, roubo e até envolvimento com furto em agência bancária no interior do Estado. Ao todo, a soma dos crimes cometidos por eles chegaram a 303.
Os mortos pela polícia Militar e Choque da Polícia Militar em confronto foram: Felipe Ortega Nunes, 28 anos, que morreu na quinta-feira (3), no Jardim Batistão; a segunda e terceira morte foram na quarta-feira (9), durante Operação Espartanos I no Aero Rancho e Portal Caiobá, onde morreram André Eduardo Vargas Maia, o Trilha, e Ana Paula dos Santos Silva, a Boladona.
As outras mortes aconteceram no dia 10 de novembro, quando Julio Cesar de Souza Marques, o "Perninha", também morreu em confronto no bairro Portal Caiobá; e Alexandre Barreto de Castro, de 27 anos, foi denunciado por estar praticando roubos no bairro Parati.
Cada um deles tinham um número expressivo de passagens pela polícia. Conforme informações da Polícia Civil, conhecido por colecionar passagens, Felipe Ortega era figura carimbada por roubos e furtos no próprio bairro e tinha 10 passagens.
André Eduardo, o "Trilha" também tinha 10 passagens pela polícia e foi preso em 2011 pela prática de roubo. No período em que cumpria a pena passou a ser integrante de uma facção criminosa e ocupou posição de destaque no crime organizado.
Ana Paula, a "Boladona" acumulava 49 passagens e era acusada pela prática de diversos roubos na Capital. Segundo a Polícia, as vítimas eram geralmente pessoas idosas. As ações eram extremamente violentas com as vítimas.
Júlio César, o "Perninha" era o que mais tinha passagens, com 184 registros na Polícia, dentre elas uma por furto na Agência Bancária de Camapuã, e outros crimes de furtos e tráfico de drogas.
Alexandrinho, conhecido no meio dos grupos de manobras, tinha 50 passagens e sua especialidade era roubo e furto de motos.