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Polícia

22/05/2020 10:24

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Motorista de aplicativo é espancado por grupo de travestis na Vila Carvalho

Ele ficou com lesões na boca e nos olhos

O motorista de aplicativo Chamyr A Jean, 37 anos, foi espancado por um grupo de travestis na noite de ontem (21), na Vila Progresso, em Campo Grande. Ele é do Haiti e mora há 5 anos no Brasil. Assim como outros trabalhadores, Chamyr é eletricista e utiliza o aplicativo para complementar a renda.

Ele disse que aceitou uma corrida na região e uma travesti entrou no veículo. Cerca de 200 metros depois, ela disse que não queria mais continuar a corrida e pediu para o condutor cancelar. No momento em que ele ia cancelar a corrida, a cliente puxou a chave do carro e desceu correndo do veículo.

Jean correu atrás da travesti e ambos entraram em luta corporal. Minutos depois, ele afirma que viu um grupo de travesti se aproximar e foi espancado. Ele desmaiou e sofreu ferimentos na boca e nos olhos. Ao acordar, ele pediu socorro no grupo de motoristas.

Ele foi levado para a Santa Casa e disse que a corrida ainda estava em andamento, já que ele não conseguiu finalizar.

Protesto

Diante do ocorrido, mais de 30 motoristas de aplicativo se reúnem na frente da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro e pedem mais segurança para trabalhar.

O presidente da associação dos motoristas de aplicativo de Campo Grande, Fernando França, afirma que a categoria precisa de mais apoio da polícia para trabalhar. “Isso é inadmissível, precisamos de uma solução para agora, para ontem. Temos motoristas assassinados, precisamos de solução para segurança de imediato”.

O advogado da associação, Rômulo Ferreira acompanhou o protesto e prestou apoio para Chamyr.

O motorista de aplicativo Marco Borges destaca que a categoria trabalha para sustentar suas famílias e precisam de segurança e respeito. “

“Somos pais e mães de família, saímos de casa para buscar o pão de cada dia, não tem nada a ver com a orientação dessas pessoas. As pessoas precisam olhar para motoristas como chefes de família, tem motoristas que pecam sim, mas maioria quer servir população de forma honesta".

 

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