Vania Oliveira de Almeida, funcionária do condomínio de luxo Vila Damha, localizado no bairro Tiradentes em Campo Grande, protocolou uma denúncia no Ministério Público Estadual após ter sido agredida verbalmente e humilhada por outra mulher, que se dizia promotora de Justiça.
Conforme o termo de declarações assinada por Vania, o caso ocorreu no dia 15 de agosto. Naquele dia, Vania, que atua como agente de portaria, atendeu um casal de visitantes, e solicitou o documento de identificação pessoal, procedimento habitual de segurança para adentrar o condomínio. Nesse momento, teriam começado as agressões.
“Vocês não sabem com quem estão mexendo” e “bando de bosta”. Foram algumas das humilhações alegadas por Vania. Além disso, diversas palavras de baixo calão foram proferidas aos funcionários.
Conforme a representação, o homem teria se identificado como Geraldo Coimbra Jacinto, enquanto a mulher se negou a dar o nome, se dizendo apenas promotora de Justiça. “Promotora tendo que esperar, olha o absurdo”, teria disparado a mulher.
Eles teriam adentrado no condomínio em alta velocidade, quase atropelando outro morador. Foi realizada uma reclamação ainda à pessoa que recebeu o casal como visitante.
A denúncia foi feita na 67ª Promotoria de Justiça do MPE, e encaminhada para a promotora de Justiça de Direitos Humanos Jaceguara Dantas da Silva.
Alcina Reis, que acompanha o caso, denunciou a situação nas mídias sociais. “Eu repudio isso. Promotora de Justiça racista e soberba! Um verdadeiro ataque de soberba, abuso de poder e racismo a tal Promotoa, fez contra a agente de portaria Vania Oliveira de Almeida, que trabalha na identificação de visitantes e moradores do luxuoso condomínio Villas Damha. Vania só estava desempenhando sua função e foi absurdamente atacada por alguém que deveria teoricamente pela função que exerce no mínimo ser educada. Até quando esses soberbos detentores do poder continuar humilhando os pobres trabalhadores”, questionou.