Uma mulher de 33 anos foi contida pela Polícia Militar, no início da tarde desta quinta-feira (16), após apresentar comportamento alterado em um bar localizado na Rua Congonhas, no Bairro Taquarussu, em Campo Grande.

De acordo com o boletim de ocorrência, os policiais foram acionados por volta das 12h35 para atender uma denúncia de possível atentado ao pudor. No local, os comerciantes informaram que a mulher estaria em aparente surto psicótico, andando em círculos e falando palavras desconexas.

Em determinado momento, ela teria se despido parcialmente, o que causou constrangimento aos frequentadores do bar. Testemunhas relataram que ela não respondia às perguntas da equipe policial e demonstrava agitação constante.

Enquanto os militares aguardavam o Corpo de Bombeiros para atendimento especializado, um homem se apresentou no local dizendo ter tido um relacionamento anterior com a mulher. Segundo ele, a mulher faz uso de medicação controlada para tratamento psiquiátrico e, quando deixa de tomar os remédios, costuma ter episódios de surto.

Ainda segundo a PM, a mulher se mostrou resistente às orientações e, em alguns momentos, adotou postura agressiva, chegando a levantar as mãos e cuspir em direção a clientes. Diante do risco de agressão, foi utilizado spray de pimenta para contê-la, seguido do uso de algemas, conforme a Súmula Vinculante nº 11 do Supremo Tribunal Federal, que autoriza o procedimento em casos de resistência ativa.

Após ser contida, ela foi conduzida à Depac Cepol (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário). A polícia informou que o uso da força foi “proporcional e moderado”, e que não foram constatadas lesões aparentes na mulher.

Na delegacia, conforme o relatório do investigador, ela se recusou a assinar o termo de compromisso de comparecimento, em razão de transtornos mentais aparentes. Depois de ser liberada, a mulher teria retirado novamente as roupas em frente à unidade policial e deixado o local.

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