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Polícia

14/07/2019 09:30

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Mulher que matou marido para se defender sofria com frequentes agressões

"Socorro, tia. Socorre minha mãe, meu pai está enforcando minha mãe", disse filha do casal, de 6 anos

Apesar das intrigas, eles sempre se reconciliavam, assim as testemunhas definem o casal, Leonídio Paixão Andrade Neto, 35 anos, que morreu na madrugada deste domingo (14) após espancar e estrangular a esposa Fabiana Van Suypene de Souza de 34 anos, na Rua Ariri, no Bairro Moreninhas II.

De acordo com a mãe de Fabiana, de 54 anos, os dois viviam brigando, sendo que, até ela já havia interferido em uma briga do casal, quase sendo vítima de agressão por parte de Leonídio.  Ainda segundo ela, Léo como era conhecido, tinha um quarto separado na residência onde dormia quando os dois brigavam.

(Reprodução Facebook)

A filha do casal presenciou a briga, porém não há informações se teria visto o pai sendo esfaqueado, já que a pedido da mãe correu para pedir socorro.

“Socorro, tia. Socorre minha mãe, meu pai está enforcando minha mãe, ajuda minha mãe”, essas teriam sido as palavras da menina, segundo uma testemunha.

O casal estava planejando comemorar hoje, devido ao aniversário do agressor que completaria 36 anos, ingressos para o cinema haviam sido comprados, segundo a mãe.

O homem teria feito o uso de bebida alcóolica com amigos antes de chegar na residência. Com histórico de agressividade, ele já tinha duas ocorrências de violência doméstica contra a esposa, sendo em 2015 e 2017. 

Em seu depoimento, Fabiana alegou que Leonídio sofria de esquizofrenia.

(Foto: André de Abreu)

O caso

Leonídio Paixão Andrade Neto, 35 anos, morreu na madrugada deste domingo (14) após espancar e estrangular a esposa Fabiana Van Suypene de Souza de 34 anos, na Rua Ariri, no Bairro Moreninhas II. Para se defender, a mulher pegou uma faca de cozinha e atingiu a coxa esquerda do agressor.

De acordo com informações do boletim de ocorrência, o caso aconteceu por volta das 3h da manhã e foi presenciado pela filha do casal, de 6 anos. A faca atingiu a veia femoral do agressor, que morreu antes da chegada do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).

Segundo informações do delegado plantonista, José Roberto de Oliveira Júnior, o caso é tratado como violência doméstica, sendo que o homicídio foi em decorrência da legitima defesa da mulher.

“Houve uma violência doméstica, o sujeito que veio a óbito ele chegou na residência de madrugada e começou a agredir a esposa, puxou ela pelo cabelo, bateu a cabeça dela na parede, quebrou o celular dela. Eu trato o fato como violência doméstica e em decorrência da legitima defesa o agressor veio a óbito, por isso ela está sendo posta em liberdade e também pelo fato dela ter se apresentado espontaneamente e acionado o socorro”, destacou.

(Foto: Nathalia Pelzl)

O casal vivia junto há cerca de oito anos e, segundo testemunhas, as brigas eram constantes. Testemunhas apontam que o casal brigava muito.

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