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Distrito de Campo Grande

28/11/2022 09:26

Morte, bíblia, cigarro e cerveja dão cara a novo feminicídio em MS

Delegada revelou que homem tem passagens policiais, mas que nenhuma era ligada a violência

O namorado de Monalisa Pereira Alves Muricy, de 55 anos, morta a facadas, na noite desse domingo (27), tem passagens pela polícia, mas nenhuma é por violência doméstica, diz a delegada Rafaela Lobato. Segundo os vizinhos, o casal se relacionava a pouco tempo e não tinha histórico de brigas ou violência física.

Monalisa foi morta pelo companheiro no distrito de Anhanduí, em Campo Grande, enquanto bebia com ele e outros amigos. Conforme a delegada, no local, além de uso de álcool, o casal e as testemunhas estariam usando drogas, quando a briga começou e a vítima foi morta.

"Lá não era um ponto de vendas de drogas, mas eles estavam sim fazendo o uso dela enquanto bebiam", confirmou Lobato.

Ainda em coletiva, a delegada afirmou que o suspeito tem passagens, mas nenhuma era por violência. "Não há registros de medida protetiva, nem registros um contra o outro. Ele tem sim outras passagens, que não podemos dizer agora, mas nenhuma ligada a violência", ressaltou.

Esse foi o cenário da residência onde Monalisa foi morta no distrito de Campo Grande

Foragido, a polícia faz buscas pelo homem na região do distrito e área rural. Com o feminicídio, sobe para 11 mulheres mortas em Campo Grande e 39 no Estado. Um recorde de feminicídios.

"Esse ano foi recorde de feminicídio. Infelizmente o número progrediu, estamos em 2022, onde também temos recorde de políticas públicas, registramos muitos boletins de ocorrência, mas não vemos o resultado de forma repressiva. Pedimos que, quando visto o abuso, além de avisarem a vítima, alertem a polícia para não acontecer mais um feminicídio", disse a delegada.

Morte de Monalisa

A polícia recebeu uma ligação de que uma mulher havia sido esfaqueada em uma residência localizada na rua Barão Von Oper. 

Quando chegaram no local, encontraram a vítima caída no chão da residência, sem sinais vitais. Uma equipe do SAMU foi acionada e constatou o óbito de Monalisa. 

Enquanto a perícia era acionada, os militares realizaram buscas pela região para localizar o autor dos fatos, e encontraram uma amiga da vítima, que estava no local no momento do crime. 

A mulher disse que estava junto da vítima e mais dois homens, sendo um deles, namorado de Monalisa. Todos estavam bebendo e consumindo entorpecentes. 

Esse foi o cenário da residência onde Monalisa foi morta no distrito de Campo Grande

Segundo a testemunha, ela viu o momento que o namorado começou a esfaquear a vítima, e suspeitou que o outro homem também esfaqueou a mulher. 

Após o crime, ambos fugiram. Conforme informações, o casal possuía um relacionamento há alguns meses. 

A faca utilizada no ataque foi encontrada jogada a alguns metros da residência onde tudo aconteceu. Um dos envolvidos foi localizado pela Polícia e, durante abordagem, apresentou muito nervosismo. 

Ele não soube dizer o paradeiro do namorado da vítima, que segue foragido. O acusado recebeu voz de prisão e foi encaminhado para DEAM (Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher), onde o caso foi registrado como feminicídio. 

A Polícia segue fazendo buscas pelo foragido. 

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