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Polícia

Pede pra sair: Bope assume negociação e posiciona atiradores de elite na Ponte Rio-Niterói

Além desses profissionais, a equipe do Bope conta com dois negociadores, um psicólogo, um médico e um gerente de crise

20 agosto 2019 - 08h08Por Da redação/Extra Online

Agentes do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope) chegaram por volta de 7h ao ponto onde um homem faz passageiros de um ônibus de reféns, na pista sentido Rio da Ponte Rio-Niterói. Um negociador e atiradores de elite vestindo máscaras estão posicionados no local. Além desses profissionais, a equipe do Bope tem dois negociadores, um psicólogo, um médico e um gerente de crise.

De acordo com informações divulgadas pela PM, há 18 reféns dentro do ônibus. Três mulheres e dois homens foram libertados até 8h. O sequestrador está com uma arma de choque, uma faca e um revólver calibre 38. A Viação Galo Branco informou que soube do sequestro por outro motorista, que seguia atrás do ônibus onde estão os refens. Ele ligou para a empresa avisando que viu quando o homem armado rendeu seu colega de profissão.

A Viação Galo Branco informou que soube do sequestro por outro motorista, que seguia atrás do ônibus onde estão os refens. Ele ligou para a empresa avisando que viu quando o homem armado rendeu seu colega de profissão. Após a interdição das quatro faixas da Ponte, alguns passageiros saltaram de ônibus e seguiram a pé de volta para Niterói.

- Não tenho como ficar aqui parado. Vou tentar ver se consigo recuperar o tempo perdido - disse o engenheiro Rafael Oliveira, de 40 anos.

Agentes do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope) chegaram por volta de 7h Agentes do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope) chegaram por volta de 7h Foto: Fabiano Rocha / Agência O Globo
Um auxiliar de serviços gerais que preferiu não se identificar tomou a mesma decisão:

- Acho que as barcas estarão lotadas, mas vou tentar. Não sei quanto tempo essa situação vai durar.

Motoristas desligaram seus carros e alguns saltaram. No momento, dois carros dos bombeiros e um do Bope, interditam a via para impedir que o ônibus avance. No mar, na altura do local, um barco da Capitania dos Portos e um do Corpo de Bombeiros, estão para garantir a segurança caso alguém caia no mar.

Em uma rede social, o governador Wilson Witzel publicou que acompanha o caso desde cedo e que está em contato direto com o comando da Polícia Militar. Segundo Witzel, "a prioridade absoluta é a proteção dos reféns".