A força-tarefa que investiga crimes atribuídos à organização criminosa de Jamil Name se viu, pela primeira vez, atingida pelo vazamento de informações sigilosas. A quarta fase, deflagrada nesta quarta-feira (23), atingiu apenas um terço dos alvos desejados.
O Garras, que comandou a operação, havia previsto a investida para esta quinta-feira (24), mas teve de sair às ruas nesta quarta, de improviso.
Ainda segundo apurado pelo TopMídiaNews, é praxe que as operações do Garras tenham reforço do Batalhão de Choque da PM, PM e do Ministério Público Estadual, por meio do Gaeco. No entanto, na ação de hoje, foi preciso obter apoio da Delegacia Especializada em Homicídios.
Segundo a delegada Daniela Kades, que compõe a força-tarefa, 14 pessoas envolvidas com a jogatina ilegal foram detidas e ouvidas na sede do Garras.
‘’A operação vai continuar e enquanto houver alguém vendendo jogo do bicho, vai ser detido’’, avisou. Policiais lacraram bancas do jogo do bicho espalhadas pela cidade. Grande parte das pessoas ouvidas foram liberadas, em razão do jogo de azar ser um crime de baixo potencial ofensivo.
Até delegado foi surpreendido por operação. (Wesley Ortiz - arquivo)
1ª vez
Ações do Gaeco e do Garras já prenderam o ex-deputado e conselheiro do Tribunal de Contas, Jerson Domingos, Jamil Name e Jamil Name Filho e, inclusive, dezenas de policiais, sendo civis e militares, mas nunca tinham apontado vazamento de informações. Até mesmo o delegado Marcio Obara, foi preso e teve celular apreendido.