A Polícia Civil e o  Corpo de Bombeiros foram mobilizados na manhã de hoje (7), para investigar o desaparecimento de Agenor Santana Alves de 50 anos. O homem sumiu desde o último dia  17 de agosto. Após uma denúncia anônima, os policiais tinham a informação de que o corpo de Agenor estaria dentro de uma fossa, localizada em um lava jato desativado, na Rua Araçatuba, no Bairro Santa Quitéria, em Campo Grande.

Santana morava em uma edícula que fica nos fundos do lava jato e desde então a polícia vem investigando o caso. Nesta sexta-feira, os policiais resolveram averiguar a autenticidade dos fatos. De acordo com o Corpo de Bombeiros, foram cavados dois metros, mas não encontraram pistas da existência de um cadáver no local.

No terreno onde o desaparecido morava, existe três casas e todas pertencem a irmã de Agenor. Segundo ela, seu irmão era trabalhador e aparentemente não tinha namorada. "Ele era bom, não quero me envolver, tenho medo de que algo ruim algo ruim aconteça com a minha família, principalmente para minha mãe que tem Alzheimer", revela a irmã de Alves que não quis revelar o nome.

De acordo com o delegado Edilson dos Santos Silva, da Delegacia de Homicídios, que está investigando o caso, a apuração vai continuar. "É uma suspeita e as buscas continuam. Para não atrapalhar o caso,  não vamos divulgar muitas informações, vai continuar em sigilo", explica.