A polícia busca por câmeras de segurança que possam ajudar a esclarecer o assassinato de Gilmar da Silva, 37 anos, baleado na tarde desta quinta-feira (19), na rua Araticum, nas Moreninhas, em Campo Grande. Testemunhas também começaram a ser ouvidas hoje.
Segundo o delegado Nilson Friedrich, os investigadores estão fazendo diligências em busca de gravações na região. No entanto, a princípio, apenas as câmeras da conveniência do pai do autor dos tiros, identificado como Jaderson Miranda Perez, 33 anos, podem ter registros do crime.
O delegado explica que as equipes não encontraram projéteis de armas de fogo no local e não tinha marcas de tiros na parede, mas a vítima morreu com três perfurações. Robinho, irmão da vítima e testemunha-chave, é dependente químico e precisa estar sóbrio para prestar esclarecimentos.
Os depoimentos ainda são contraditórios. A princípio, conforme Nilson, a linha que faz mais sentido é que Robinho estava brigando com pai de Jaderson. Gilmar viu a discussão e interviu. O filho do dono da conveniência chegou depois, viu a confusão e efetuou os disparos.
A motivação do crime será investigada. Jaderson e o pai se comprometeram a se apresentar à polícia hoje. Caso descumpram o combinado, o delegado vai pedir a prisão preventiva do autor dos tiros.
O caso
Gilmar da Silva, de 37 anos, morreu baleado na tarde desta quinta-feira (19), na rua Araticum, nas Moreninhas, em Campo Grande. Ele teria tentado defender o irmão em uma briga.
Conforme relatos de testemunhas nas redes sociais, a vítima estava de moto e viu quando o irmão, que seria usuário de drogas, estava envolvido em uma confusão na rua. Ao dialogar para acabar com a briga, ele sofreu os disparos.
O Samu e o Corpo de Bombeiros chegaram a ser acionados. Imagens enviadas por leitores mostram o início do atendimento à vítima, mas ele não resistiu.