A Polícia Civil segue as investigações, sobre abuso sexual de uma criança de três anos, em uma Escola Municipal de Educação Infantil, em Campo Grande. No entanto, a tese de que houve o crime enfraqueceu, nesta quarta-feira (1º).
Conforme o delegado Marcelo Damasceno, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, em Campo Grande, a vítima passou por entrevista psicossocial. O depoimento da criança enfraquece a tese de abuso.
Ainda segundo Damasceno, a funcionária da unidade escolar que teria cometido os abusos, foi ouvida e liberada. No entanto, um inquérito foi aberto e vai seguir com as apurações.
Emei
A Secretaria Municipal de Educação de Campo Grande informou que afastou a funcionária das atividades.
"A investigação cabe às autoridades competentes. A secretaria já atua nas unidades oferecendo atendimento psicológico aos servidores e alunos, e também às famílias, caso desejem. A Semed prioriza a garantia integral e proteção da criança e repudia qualquer tipo de violência", diz trecho do informe.
O caso
A desconfiança da mãe da vítima, começou quando a filha reclamou de dores na parte íntima, durante o banho. A mulher percebeu que a genitália da criança estava vermelha.
Ainda segundo a denúncia, ao ser questionada, a criança contou que a cuidadora da Emei teria apertado sua vagina. A mãe procurou a unidade, que acionou a Polícia Militar.
Denunciante, vítima, a suspeita e a diretora da escola foram até a delegacia.